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Cidades

Dagoberto é condenado por "privatizar" atendimento da PM

Redação | 14/08/2008 16:28

A autorização para uma empresa privada de vigilância eletrônica atuar dentro do centro de operações da PM (Polícia Militar) resultou em condenação por improbidade administrativa do ex-secretário de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira (atual deputado federal); do ex-superintendente da pasta, Paulo Renato Dolzan; do ex-comandante da PM, deputado estadual Coronel Ivan; e do tenente-coronel Guilherme Gonçalves, que comandava o Ciops (Cento Integrado de Operações de Segurança).

A condenação é do juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Dorival Moreira dos Santos. Em 2003, a empresa AGS- Segurança, do militar da reserva Armando Granville de Souza, instalou um sistema de monitoramento dentro do centro de operações, atual Ciops, e empresários que a contratassem passavam a contar com uma central que acionava diretamente a PM, assegurando atendimento preferencial. O sistema de monitoramento, comprado sem licitação, custou R$ 2,2 mil ao Estado.

Cada empresário comprava uma central e pagava mensalidade à empresa. Segundo o Ministério Público, 84 donos de bares, postos, supermercados e outros estabelecimentos contrataram o serviço em Campo Grande.

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