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Cidades

Das BRs a serem privatizadas, uma não tem tráfego para pedágio, diz Puccinelli

Aline dos Santos e Fabiano Arruda | 16/08/2012 11:27
Puccinelli luta desde 2007 por pedágio para duplicar 163. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Puccinelli luta desde 2007 por pedágio para duplicar 163. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Das três rodovias de Mato Groso do Sul destinadas pelo governo federal à iniciativa privada, uma não tem tráfego para receber pedágios. De acordo com o governador André Puccinelli (PMDB), a BR-262 não tem fluxo para ser pedagiada. “Vai ser muito caro”, analisa.

Segundo ele, a BR-267 está próxima de ter o fluxo necessário. Já a criação de pedágios na BR-163, que corta o Estado de Norte a Sul, foi aplaudida. “A 163 vai ficar como rodovia de primeiro mundo. Com mecanismo para carro de socorro, telefone ao longo da via”, afirma o governador.

Puccinelli relatou que desde 2007 o governo estadual faz estudos para duplicar a 163, conhecida como a Rodovia da Morte. “Em 2008, entreguei ao Lula o projeto para o Estado fazer a duplicação, com o pedágio mais barato do Brasil. Indo de Sonora a Mundo Novo”, explica.

Na proposta, o prazo era de dez anos, com outorga do governo federal de R$ 400 milhões. Depois, o projeto foi alterado para oito anos e R$ 200 milhões. “Se o governo federal tinha um projeto, fez um projeto muito parecido com o nosso. Se não tinha, plagiou o nosso. De qualquer forma, estou muito satisfeito, a duplicação é muito importante”, enfatiza. Hoje, em Campo Grande, Puccinelli assinou a lei que cria o MS Atleta Estadual.

Ontem, em Brasília, o Programa de Investimentos em Logística, no valor de R$ 133 bilhões. Do total, R$ 91 bilhões serão destinados à construção de ferrovias e R$ 42 bilhões para duplicação e construção de rodovias.

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