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Cidades

Defesa ainda não pediu liberdade para Artuzi e esposa

Redação | 09/09/2010 08:40

A defesa de Ari Artuzi (PDT), prefeito eleito de Dourados, ainda não apresentou pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O advogado Carlos Marques afirma que ainda analisa o inquérito.

Artuzi foi preso no dia primeiro de setembro durante a Operação Uragano (furacão em italiano), realizada pela PF (Polícia Federal), que revelou um esquema de pagamento de propina na prefeitura e Câmara Municipal.

Inicialmente, a previsão era que o pedido de liberdade para Artuzi fosse apresentado ontem. O advogado não definiu um novo prazo. "Estou esperando chegar parte do inquérito sobre a primeira-dama", afirma. Marques também atua na defesa de Maria Artuzi, presa durante a operação. Neste caso, o pedido de habeas corpus será encaminhado ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O advogado relata que Artuzi está bem "dentro do possível". Ele está preso na 3ª delegacia de Campo Grande, no bairro Carandá Bosque. Quanto às imagens de Artuzi dentro da cela, exibidas no Fantástico (Rede Globo) no último domingo, Carlos Marques salienta que pediu investigação.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informa que o DPC (Departamento de Polícia da Capital) abriu uma investigação preliminar sobre o caso. O procedimento dura 30 dias. Se for constatado desvio de conduta, o caso será repassado à Corregedoria da Polícia Civil.

Nesta quinta-feira, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu à justiça o afastamento provisório de Ari Artuzi. No último sábado, o juiz Eduardo Machado Rocha, assumiu o comando de Dourados na condição de prefeito interino.

O MPE também vai pedir que o TJ/MS autorize intervenção estadual no município. Neste cenário, o governador vai nomear um interventor por meio de decreto.

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