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Cidades

Defesa Civil enviará 4 toneladas de alimentos a Miranda

Redação | 20/01/2010 09:13

A Defesa Civil estadual vai enviar quatro toneladas de alimentos para Miranda, localizada a 212 km de Campo Grande. Ontem, o prefeito Neder Vedovato (PSB) veio a Campo Grande e solicitou ajuda do governo com o envio de alimentos e máquinas para recuperar as estradas vicinais.

"A Defesa Civil já tem reserva e alimentos para atender os municípios", afirma o coronel Ociel Ortiz, coordenador da Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros. De acordo com ele, os alimentos vão atender de 160 a 200 pessoas, que tiveram que abandonar suas casas em virtude da cheia do rio. Os desabrigados foram levados para uma escola e uma creche.

O rio Miranda, que chegou a 7,6 metros começa a baixar, mas ainda não há previsão de retorno dos desabrigados. A prefeitura também solicitou envio de medicamentos. O prefeito deve decretar situação de emergência entre hoje e amanhã. A cidade ainda faz o levantamento dos prejuízos causados pela enchente.

Arrasada pela força das águas, Novo Horizonte do Sul, a 348 km da Capital, tem como prioridade a recuperação das estradas. "Estamos trabalhando para restabelecer o tráfego", salienta Ortiz.

Na madrugada do ultimo sábado, um temporal abriu uma cratera na MS-475, destruiu pontes e estradas, deixando o município de 6 mil habitantes isolado. A chuva ainda desalojou famílias e provocou rachaduras em mais de 200 casas.

Ontem, foi aberto um desvio, mas o retorno da chuva voltou a isolar a cidade. Um carro chegou a cair em uma cratera que se abriu no desvio.

Desta forma, a reunião entre a Defesa Civil e o prefeito Marcílio Álvaro Benedito (PMDB), marcada para a manhã de hoje, foi transferida para o período da tarde, pois o prefeito não conseguiu deixar a cidade. Conforme Marcílio Benedito, a recuperação exige recursos da ordem de R$ 4,5 milhões.

"Conversei com a secretária nacional da Defesa Civil, que está aguardando o envio de documentos para a liberação de recursos para Aquidauana e Novo Horizonte do Sul", enfatiza o coordenador da Defesa Civil.

O coronel Ortiz explica que o Ministério da Integração Nacional só libera recursos de forma emergencial para obras de reconstrução. Para Aquidauana, foi solicitado recursos de R$ 1,9 milhão para reconstrução de pontes e estradas vicinais.

Na segunda-feira, durante visita do governador André Puccinelli ao município, o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) pediu ajuda do governo para a construção de um residencial, que terá a finalidade de abrigas os moradores ribeirinhos.

Segundo Ociel Ortiz, a construção de casas e obras para conter as enchentes no rio Aquidauana podem ser incluídas em um programa federal de obras preventivas. "Isso será num segundo momento".

Em Aquidauana, o rio que dá nome à cidade chegou a atingir 9 metros, enquanto o nível normal é de 3 metros. A cheia deixou 58 famílias desabrigadas. Suleiman calculou o prejuízo chegue aR$ 5 milhões.

A Defesa Civil monitora as cidades de Nioaque e Bela Vista. "Mantemos contato para acompanhar o nível dos rios. Mas não foi preciso remover famílias", afirma o coronel Ortiz.

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