ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

Defesa Civil vai mapear áreas de risco em Mato Grosso do Sul

Ricardo Campos Jr. | 29/01/2011 15:10

Prefeituras terão que fazer levantamentos desses locais

A Cedec-MS (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) vai encaminhar a todas as prefeituras de Mato Grosso do Sul uma solicitação para que seja feito levantamento das áreas consideradas de risco no Estado. Os municípios deverão fazer o estudo em um prazo máximo de 60 dias.

Os dados irão fazer parte de um mapeamento dessas áreas e servirão de base para projetos de prevenção de desastres. O levantamento atende às normas do Sindec (Nacional de Defesa Civil).

Cada prefeitura deverá criar um grupo de trabalho e começar imediatamente o levantamento. Devem ser identificadas e tipificadas a existência lugares que, em decorrência de eventos adversos como escorregamentos ou deslizamentos, alagamentos, inundações graduais e bruscas, ou erosões, podem vir a sofrer danos humanos, materiais e ambientais, e prejuízos econômicos e sociais.

Nos casos de locais de risco, o documento deverá conter número de residências e de pessoas que habitam nessas áreas, e um plano de contingência para ser colocado em prática em caso de desastre. “Nós vamos auxiliar os municípios que ainda não tiverem pronto e tiverem dificuldade na elaboração do plano”, diz o coordenador da Cedec coronel Ociel Ortiz Elias.

A coordenadoria tem até junto para encaminhar o mapa com as áreas de risco do Estado para junho a Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional.

De acordo com o coronel Ortiz, esse mapeamento é importante não só para atitudes diante de catástrofes, mas para realizar trabalhos preventivos também. “O Ministério da Integração tem recursos para essas ações. De modo geral, no Brasil, se tem usado muito mais os recursos para reconstrução, mas há dinheiro que pode ser investido em projetos para reverter uma situação de risco potencial”, diz o coordenador.

Nos siga no Google Notícias