Defesa nega indício de corrupção de menor contra Zeolla
O advogado de defesa do procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, Ricardo Trad, afirma que não existem indícios para que o cliente responda por corrupção de menores.
"Não vejo elementos para isso", diz o advogado do procurador, que está preso apontado como autor do tiro que matou o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, 23 anos, crime ocorrido terça-feira (03/03), Rua Bahia, no centro de Campo Grande.
Segundo as investigações feitas pela Polícia Civil, o carro usado pelo procurador para chegar ao local do crime era conduzido por um adolescente de 17 anos.
Conforme a Polícia, o garoto era contratado para desempenhar a função mesmo que não tivesse atingido a maioridade.
Diante das circunstâncias, a Polícia chegou a apontar a possibilidade do procurador responder também por corrupção, suspeita descartada pelo advogado.
"O fato de ter um adolescente como motorista não induz a crer que está corrompendo alguém", reforça Trad.
O revólver calibre 38 usado para atirar no jovem está registrado em nome de Américo Zeolla, pai do procurador. A arma foi encontrada ontem à tarde.
O procurador irá confessar autoria dos disparos às 18 horas de hoje, ao procurador-geral do Estado, Miguel Vieira.