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Cidades

Déficit de R$ 3,8 milhões e dívida com Enersul preocupam

Redação | 22/06/2009 21:24

Durante a posse dos novos dirigentes, o auditor financeiro da Santa Casa, Edson da Mata Torres Filho, fez a prestação de contas dos quatro anos de intervenção. Apesar dos esforços, o poder público não conseguiu zerar o déficit da instituição, que teve orçamento de R$ 104,3 milhões no ano passado. As despesas superaram as receitas em R$ 3,8 milhões em 2008, apesar do balanço ter registrado superávit de R$ 2,1 milhões.

Segundo Edson da Mata, o déficit de caixa vem caindo nos últimos quatro anos. Em 2004, último ano sob o comando da Associação Beneficente, o déficit foi de R$ 12,4 milhões. Por mês, o déficit teve redução de 69%, de R$ 1,039 milhão para R$ 322 mil.

Além disto, o que mais preocupa a instituição é a dívida de R$ 15.565.174 com a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul). O débito cresceu 136% em quatro anos, já que era de R$ 6.570.783 em 2004. Segundo o auditor, a solução depende de negociações a serem feitas pelo prefeito Nelsinho Trad e pelo governador André Puccinelli, ambos do PMDB.

Já a concessionária de água e esgoto da Capital, Águas Guariroba, teria perdoado um débito de R$ 216 mil em 2005, quando a junta interventiva assumiu o hospital. Apesar da renegociação de alguns débitos, a dívida cresceu no período, segundo a junta, de R$ 53,9 milhões para R$ 71,3 milhões.

Ele argumentou que este aumento decorre do novo modo de administrar, que passou a reconhecer todos os débitos previstos na legislação e os deixados pelos antigos gestores. Graças a intervenção, a Santa Casa voltou a ser adimplente junto aos órgãos públicos, estando em condições de receber repasses federais e obter financiamentos, um dos caminhos apontados por Pedro Chaves para tirar a instituição da crise crônica.

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