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Cidades

Delegada se livra de acusação e volta a investigar golpe

Redação | 23/03/2009 09:11

A delegada da Dedfaz (Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários), Rosely Molina, foi inocentada das acusações de envolvimento com golpistas que vendiam casas da Agehab (Agência Estadual de Habitação) e a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) devolveu à ela a responsabilidade pelas investigações do caso.

Molina foi acusada por Ademar Mariano, preso no último dia 15, de ter recebido propina de quatro envolvidos no esquema para barrar a investigação. Ademar afirma que três membros da quadrilha e um comprador pagaram entre R$ 10 mil e R$ 50 mil para que a delegada não os prendessem.

Após as declarações, a delegada foi afastada do caso e o assunto foi encaminhado à Corregedoria-Geral da Polícia Civil que, segundo o secretário da Sejusp, Wantuir Jacini, não identificou elementos que comprovassem o envolvimento dela. A investigação interna durou apenas uma semana.

Apesar de divergências nos 3 depoimentos dados, em nenhum deles Ademar poupou a delegada. Disse, inclusive, que após o pagamento de propina, ouviu entrevista de Molina onde ela dizia que não tinha elementos para prender ninguém, e que diante da declaração um advogado fez o comentário de que o que havia garantido isso era dinheiro.

Até cheques foram apreendidos com nomes dos compradores e depoimentos de dezenas de vítimas apontavam os culpados.

Sobre a demora no inquérito, Jacini informou que tudo segue o trmaite legal, com 30 dias iniciais e pedido de prorrogação na sequência. O caso, segundo a Agehab, foi denunciado em agosto do ano passado, por tanto, há sete meses, ou mias de 21o dias.

O secretário também falou sobre a suspeita que recaí sobre a ex-servidora da Sejusp, Kátia Miranda. Segundo ele, a policial civil estava cedida para a Secretária e retornou para o órgão de origem por que já estava no nono mês de gravidez e entrará em licença maternidade.

Processo administrativo também foi instaurado, segundo Jacini, para apurar as denúncias contra ela. Segundo Ademar, Kátia e o marido também atuavam como "corretores" do esquema, buscando vítimas para o golpe.

As pessoas pagavam pela casa, mas nunca recebiam os imóveis. Cerca de 150 transações desse tipo forma feitas, segundo o golpista.

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