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Cidades

Demora em atendimento na UPA Vila Almeida gera crítica

Redação | 27/08/2010 17:21

Construída para servir de modelo à saúde da população que não tem condições de pagar um plano médico, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) "Doutor Alessandro Martins de Souza e Silva", na Vila Almeida, vem sendo criticada pelos pacientes que procuram atendimento no lugar. Enquanto uns reclamam da demora em ser atendidos, outros protestam contra a falta de médicos.

Rafael de Lima Bezerra, 29 anos, passou mal ontem pela manhã e procurou atendimento na UPA do Coronel Antonino. Ele fez exames de sangue e foi pegar o resultado hoje, às 10h, sendo que 40 minutos depois decidiu levá-los até a unidade da Vila Almeida para se consultar com um clínico geral.

De acordo com informação repassada por Rafael ao Campo Grande News, os atendentes da UPA Vila Almeida pediram para que ele aguardasse atendimento. Ele esperou até 15h e saiu do local sem ser atendido.

A caminho de casa, Rafael passou no Posto de Saúde do José Abrão e foi informado de que o local não estava funcionando devido a ausência de médicos. Ele reclama de fortes dores na barriga, cabeça e braços.

A reportagem foi até a UPA Vila Almeida e recebeu a informação da enfermeira Cristina Salete Guerra, gerente da unidade, de que não há falta de médicos no lugar. No plantão desta sexta-feira, cinco clínicos gerais estavam atendendo.

Como a demanda de atendimento é grande, a UPA trabalha com classificação de risco e por isso os casos mais graves são preferenciais. Na unidade são disponibilizados clínicos gerais e pediatras.

No mês passado a UPA registrou atendimento de 411 pacientes. Neste mês, os atendimentos podem dobrar, prevê Cristina.

Criticas - Madalena Nogueira Perdomo, 53 anos, procura atendimento na UPA Vila Almeida toda vez que sente dor. "Apesar de o atendimento ser muito bom, a demora é intensa. Uma vez cheguei aqui às 18h e só fui atendida meia noite".

Esperando atendimento por 2h40 no local, Wanderley Bitencourt da Cruz, 56 anos, contou ao Campo Grande News que em outra ocasião ficou das 17h20 até 20h30 à espera de vaga na consulta.

Nesta sexta-feira Marta Simão, 43, foi levar a filha de 9 anos para se consultar, às 15h. Ela previu que sairia da UPA da Vila Almeida por volta das 21h30. "Maior tormento que nove horas não é", relatou ela, relembrando uma vez que foi se consultar no lugar às 14h e saiu às 23h.

No caso de João Guanes, 43, o problema é outro. Cego, ele informou que chegou ao local por volta das 9h de hoje com o filho de 21 anos reclamando de fortes dores no corpo. Ele conseguiu atendimento às 14h, porque entrou em contato com a Polícia Militar e alguns policiais militares chegaram ao lugar.

"Como o atendimento ao meu filho estava muito demorado, eu tive que ligar para a polícia.

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