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Cidades

Denúncia de 456 revendas ilegais de gás acirra inspeção

Redação | 27/01/2010 15:35

Dossiê com denúncia de pelo menos 456 revendas ilegais de gás GLP funcionando em Campo Grande, feita pelo sindicato que representa os revendedores à Procuradoria Geral de Justiça, motivou a audiência pública desta manhã que deverá resultar em maior fiscalização para o setor.

O presidente do Simpergasc/MS (Sindicato de Revendedores de GLP), Pedro Nantes, explica que as denúncias foram compiladas e documentos entregues ao Ministério Público para que as autoridades assumam o compromisso de fiscalizar o setor.

Nantes conta que denúncias são feitas pelo sindicato desde 1999, e vários TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) firmados desde então. Contudo, vários estabelecimentos irregulares continuam abertos na cidade.

Para o presidente, a audiência pública feita nesta manhã representou um avanço em relação ao assunto. "Conseguimos o que a gente queria, um fórum permanente para fiscalizar o setor", afirma.

Durante os trabalhos desta manhã, ficou decidido que em um prazo máximo de 25 dias as autoridades, revendedores e entidades relacionadas irão se reunir para analisar a minuta de um contrato para firmar convênio com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), explica o superintendente em exercício do Procon, Aluizio Ribeiro Souto.

Ele afirma que após essa análise será marcada nova audiência pública para assinar o convênio. Com isso o sindicato dos revendedores espera que ações ilegais sejam devidamente coibidas.

Antes disso, ressalta Aluízio, serão discutidas questões como o custo/benefício desse convênio e quem irá fiscalizar as revendas. "A consequência disso vai ser mais segurança para o consumidor", adianta.

O superintendente em exercício revela que não são recebidas muitas denúncias no Procon em relação a revendas irregulares porque muitos dos consumidores não sabem diferenciar os estabelecimentos credenciados dos que não o são.

Por isso ficam expostos à ação clandestina e põe em risco a própria segurança.

Levantamento - No ano passado, o Procon fiscalizou 29 revendas de GLP na Capital. Destas, 13 estavam regulares e 16 apresentaram irregularidades.

Segundo Aluízio, foi dado prazo para que esses estabelecimentos resolvessem a situação, e quando o órgão voltou para fiscalizar eles já haviam se adequado.

Apesar do resultado, o Simpergasc/MS revela que há muitos ilegais em Campo Grande, número que certamente excede os 456 apresentados na denúncia.

A Procuradoria foi procurada para saber quais são os estabelecimentos irregulares, mas ainda não ficou definido se os nomes deles serão divulgados.

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