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Cidades

Denúncia sobre postos faz 8 anos, sem melhora

Redação | 29/03/2010 16:35

Durante reunião do MPE (Ministério Público Estadual) nesta tarde para discutir as filas na madrugada em unidades de Saúde de Campo Grande, a presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos e Coordenadora do Núcleo de Direitos Difusos e Coletivos da Defensoria Pública do Estado, Neyla Ferreira Mendes, afirmou que nestes locais pacientes são tratados como "marginais", que a saúde da Capital "virou caso de polícia" e que falta vontade do município em resolver o problema.

Já a promotora Sara Francisco da Silva afirmou, em entrevista, minutos antes de começar a reunião, que o inquérito civil sobre os postos de saúde, instaurado ainda em 2002, só agora poderá resultar em um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), em uma Ação Civil Pública ou até em uma ação criminal por omissão no atendimento médico. Oito anos depois ainda não se sabe qual será o resultado.

Claramente irritado com as palavras da defensora, o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que Campo Grande está implantando um sistema de informatização "absoluto" da rede para acabar com o problema. O projeto foi apresentado em 2005 e teve a licitação autorizada pelo Ministério da Saúde em 2009. Em abril deste ano, o sistema será colocado à prova.

Ele também rebateu as declarações da defensora Neyla e da promotora Sara Francisco da Silva (Justiça de Saúde Pública) de que faltam médicos e vontade do município de resolver o problema. Ele afirmou que a rede de saúde de Campo Grande possui 6.100 profissionais, sendo 1058 médicos, enquanto em 2005 eram 3.800 profissionais e 638 médicos.

Conforme Mandetta, Campo Grande investe 31% da receita em Saúde. "

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