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Cidades

Depen considera boas as críticas de Beira-Mar à presídio

Redação | 22/12/2008 20:02

Para o diretor em exercício do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Wilson Damázio, a declaração de Beira-Mar de que a penitenciária de Campo Grande é uma "fábrica de loucos e monstros", mostra que não tem moleza no sistema. "Foi bom para mostrar que lá não é sindicato do crime, como alguns, sem conhecimento de causa, dizem", afirmou Damázio, conforme declaração publicada no site O Globo.

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, concedeu entrevista à TV Record, a qual foi exibida ontem no Domingo Espetacular. Ele reclamou do RDD (Regime Disciplina Diferenciado), ao qual está sendo submetido há mais de dois anos.

No RDD o detento não tem nenhum contato com outros presos e só deixa a cela para visitas de parentes e advogados; não é permitida visita íntima.

Segundo Damázio, todos os direitos de Beira-Mar previstos em lei estão sendo devidamente respeitados. Ele tem direito a duas horas de banho de sol por dia e a receber visita de familiares uma vez por semana. O traficante só não tem direito a visita íntima.

O diretor do Depen afirmou que, a princípio, é contrário à possibilidade de presos falarem com a imprensa, mas que, nesse caso, a entrevista de Beira-Mar foi positiva e teve autorização da Justiça Federal.

Os presídios federais de segurança máxima foram criados ainda na administração do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos para abrigar presos de alta periculosidade das prisões estaduais.

As unidades federais têm forte esquema de segurança e os presos ficam em celas individuais. Desde a criação dos presídios federais, as rebeliões nas prisões estaduais foram reduzidas drasticamente.

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