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Cidades

Dissídio: funcionários e panificadoras não fecham acordo

Redação | 18/06/2008 08:20

Sem chegar a um acordo, os trabalhadores nas indústrias de massas e panificação de Mato Grosso do Sul foram a dissídio e na primeira audiência, ocorrida na segunda-feira, permaneceu o impasse. Haverá uma nova audiência neste mês.

O caso está no 24º TRT (Tribunal Regional de Trabalho). O dissídio coletivo é movido pelo Sindmassa-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação de Massas Alimentícias, Biscoitos, Macarrão e Panificação de Mato Grosso do Sul) e a FTIAA/MS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Alimentícias e Afins de Mato Grosso do Sul) contra o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitarias de Mato Grosso do Sul e a Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul).

Segundo o secretário geral do Sindmassa-MS, Fábio Bezerra, o juiz de trabalho responsável pela mediação considerou justa a reivindicação encaminhada pelos trabalhadores, que é de reposição salarial linear de 8%.

As indústrias propuseram 3,9%, o que, segundo a categoria, cobre apenas a inflação do período anual e não contempla ganho real. Sem acatar a proposta do sindicato laboral, o setor patronal condicionou a concessão de uma cesta básica mensal à adoção do banco de horas, recusada pelos trabalhadores.

Além reposição inflacionária e aumento real de salário, os trabalhadores em panificação pedem piso salarial de R$ 490,00 para caixa, balconista e auxiliar de produção; R$ 450,00 para serviços gerais; e $ 620,00 para padeiro, confeiteiro e salgadeiro.

Na pauta submetida a dissídio reivindicam também 10% de adicional de insalubridade para as funções de padeiro, confeiteiro, salgadeiro e auxiliar de produção; 15% de adicional a cada cinco anos de trabalho; adicional noturno de 30%, cesta-básica mensal, seguro de vida coletivo;  mais R$ 140,00 de participação nos lucros e outras reivindicações sociais.

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