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Cidades

Dnit impede retirada de base responsável por acidentes

Redação | 03/12/2009 13:25

O Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) impediu a retirada da base da lombada eletrônica que tem provocado acidentes na BR-262, à entrada do bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. O trabalho era realizada pela empresa Perkons a pedido da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), nesta manhã.

Segundo a empresa, que presta serviço para a Agetran, a Agência solicitou colaboração para retirar a base da lombada porque ela tem provocado acidentes e, apesar de se tratar de uma rodovia federal, o problema interfere no trânsito da Capital.

Contudo, enquanto era feita a remoção, o Dnit impediu a continuidade dos trabalhos, alegando que a base será necessária caso seja reativada a lombada eletrônica no trecho.

Além disso, o Departamento teria proibido a remoção porque o trecho está sob sua responsabilidade. Contudo, não informou quais procedimentos irá adotar para diminuir os acidentes na rodovia.

Procurado pelo Campo Grande News para esclarecer o caso, o superintendente substituto do Dnit em MS, Guilherme Alcântara de Carvalho, não atendeu nem retornou às ligações.

Nesta tarde, às 14h30, um representante da Perkons irá se reunir com o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade, e deverá tratar, junto com a apresentação de relatórios de trabalho, do ocorrido nesta manhã.

Responsabilidade - A empresa que cuida dos equipamentos para redução de velocidade em Campo Grande explica que não tem nenhum tipo de contrato com o Dnit, por este motivo não pode comentar o procedimento de manter a base da lombada.

Contudo, adianta que os contratos municipais para instalação de equipamentos redutores de velocidade incluem a parte de infra-estrutura, como a instalação da base para a lombada eletrônica.

O argumento do Dnit para interromper o trabalho de remoção da estrutura foi que ela ainda poderá ser utilizada, caso seja reativada.

Acidentes - Somente na noite de sábado foram dois acidentes, com apenas 40 minutos de diferença, no trecho onde está a base da lombada. Primeiro foi a colisão entre a caminhonete S-10, conduzida por José Carlos Nunes do Nascimento, com a motocicleta pilotada por Alzemir Fernandes Ferreira dos Santos, de 32 anos, que não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Com a colisão, a S-10 chocou-se contra a coluna de onde foi retirada a lombada eletrônica e destruiu o bloco de concreto.

Enquanto as vítimas eram socorridas pelos Bombeiros, o motorista de um carro C4 Pallas perdeu o controle da direção, por conta do concreto que havia na BR, bateu na placa de Pare e saiu da pista. Ninguém ficou ferido, mas parte do carro ficou destruída.

Segundo os moradores, vários outros acidentes têm ocorrido no trecho.

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