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Cidades

Dois ficam feridos em confronto entre a PM e três mil pessoas na Capital

Edivaldo Bitencourt e Nadyenka Castro | 16/03/2013 09:46

Policiais militares entraram em confronto com um grupo, estimado em três mil pessoas, para acabar com algazarra e vandalismo na madrugada de hoje na Avenida Três Barras, no Bairro Lagoa Dourada, em Campo Grande. Dois vendedores ambulantes ficaram feridos e um homem foi preso por desacato.

Conforme o registro feito pela Polícia Civil, policiais foram acionados para por fim à bagunça e desobstruir a avenida. Uma equipe tática foi chamada para ajudar a conter a multidão, que arremessou pedras, latas e garrafas de cerveja contra os militares.

Para conter o grupo e controlar a situação, os policiais militares usaram equipamentos não letais. Dois vendedores ambulantes, Clodoaldo Benites dos Santos e Andrea Nantes de Moraes ficaram feridos no confronto, mas recusaram atendimento e a ajuda da PM para serem encaminhados à unidade de saúde do Bairro Tiradentes.

O confronto começou quando os policiais determinaram a suspensão da venda de bebida alcoólica pelos vendedores ambulantes. Eles não tinham alvará especial, como determina a Lei Seca, em vigor na Capital desde 2003.

Clodoaldo, que ficou ferido no confronto, reagiu à ordem e desacatou os PMs, segundo relato feito no boletim de ocorrência. Ele xingou o policial de “japonês desgraçado”, “filho da p.” e “não tem cara de que fez concurso de tão burro que é, não é assim que trabalha, vou na corregedoria ensinar como”.

Clodoaldo foi detido após sair com um veiculo Uno e quase atropelar os policiais militares. Ele foi autuado por desacato.

Moradores - Quem mora na região conta que a baderna é causada por pesssoas que ficam envolta a uma casa noturna localizada na avenida Três Barras. Segundo ele, a situação ficou crítica nesta madrugada, com fechamento de ruas e rachas. "Não conseguimos dormir", fala o encarregado de recursos humanos de 53 anos que prefere não se identificar.

Conforme o morador que reside há quatro anos com a esposa no local, a baderna teve início nos últimos fins de semana. "Sempre teve a casa aí. Enquanto a bagunça era lá dentro, não teve problema. Agora, saem fazendo baderna", declara.

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