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Cidades

Dono de motel abandonado indiciado por favorecer dengue

Redação | 02/04/2009 17:25

O dono Motel Bom Vivant, Hugo Rodrigues Freire, 65 anos, foi indiciado por favorecer a proliferação da dengue. O imóvel, localizado na saída para São Paulo, em Campo Grande, estava abandonado desde fevereiro de 2007.

Denúncia de vizinhos motivou a abertura da investigação. Segundo o delegado titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), Fernando Villa de Paula, há indícios suficientes para se afirmar que o abandono do imóvel coloca em risco a vida da população porque favorece a proliferação de animais vetores de doenças, entre elas dengue e esquistossomose.

O delegado explica que se trata de um caso que se enquadra no artigo 54 da lei de crimes ambientais. "Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora" tem pena de um a quatro anos de reclusão e multa.

Em depoimento à Polícia Civil, Freire admitiu ser o responsável pelo imóvel e alegou que havia mandado limpar o prédio. No entanto, os policiais retornaram ao local e constataram que o problema não havia sido resolvido.

Segundo o delegado, mesmo que o dono tivesse eliminado os focos de proliferação de doenças, ainda assim seria indiciado, conforme prevê a lei. Dois laudos feitos no imóvel atestam as condições de abandono.

O inquérito será encaminhado ao poder judiciário amanhã.

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