ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Donos de motéis são indiciados por exploração sexual

Redação | 12/08/2009 11:07

Donos dos motéis Bodoquena e Classic, em Campo Grande, foram indiciados pelo crime de exploração sexual de adolescentes.

Eles foram indiciados porque há indícios de que não pediam documentação de freqüentadores, permitindo assim que adolescentes entrassem nos estabelecimentos.

As adolescentes que denunciaram um esquema de exploração sexual na Capital comandado por Mariana Brandão, 27 anos, contaram à Polícia Civil que eram orientadas a levar os clientes nestes dois motéis.

Os empresários foram indiciados pelo artigo 244 § 1o do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê reclusão de quatro a 10 anos, mais multa, a "proprietário, ou gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou adolescente" à prostituição ou exploração sexual.

Os nomes dos indiciados não são revelados porque o caso está em segredo de Justiça. Um deles nega o crime, o outro diz que só irá se manifestar em juízo.

A Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) continua com as investigações para localizar e ouvir os clientes das adolescentes.

Aliciamento - As garotas que denunciaram à exploração sexual à Polícia, ambas de 14 anos, foram abordadas pela aliciadora na porta da escola onde estudam, na região Norte da Capital, e aceitaram fazer programas devido o ganho fácil de dinheiro.

As investigações começaram em junho e no fim de julho a Polícia conseguiu prender Mariana,q eu contou que recebia R$ 50 do total do programa, que variava entre R$ 150 e R$ 200.

Nos primeiros programas, os clientes pegavam as adolescentes na casa de Mariana. Quando as garotas já estavam "adaptadas", os encontros eram marcados em outros pontos, como o centro da cidade.

As adolescentes que relataram o caso à Polícia disseram que viram na casa de Mariana de 14 a 15 adolescentes, algumas delas com 12 anos. A maioria das meninas tem boa aparência, são de família de baixa renda e foram abordadas perto de escolas.

Um dos clientes das meninas que denunciaram o caso é um advogado e outro tem 79 anos. Eles já foram identificados pela Depca.

Nos siga no Google Notícias