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Cidades

Dourados cria colegiado para vigiar repasses a hospitais

Redação | 16/09/2010 12:43

Foi determinada hoje a criação de um colegiado que vai fiscalizar os repasses feitos todo mês pela Prefeitura de Dourados ao Hospital Evangélico e ao Hospital Vida, que são alvos de investigação por irregularidades envolvendo a relação com o Municipio.

A decisão foi tomada pelo juiz Eduardo Machado Rocha, que está no cargo de prefeito de Dourados desde a prisão do prefeito Ari Artuzi (sem partido), pela Operação Uragano, que investiga a prática de corrupção na cidade.

Segundo a assessoria de imprensa de Dourados divulgou, após as denúncias de desvios de recursos do convênio com o Hospital Evangélico para atendimento de pacientes do SUS, a criação do colegiado para acompanhar os atos decisórios da gestão dos recursos foi a melhor proposta apresentada para solucionar o problema de qualidade no atendimento.

A decisão foi tomada durante reunião do juiz com representantes da direção do Hospital Evangélico e com a promotora de Justiça Cristiane Amaral Cavalcante. Também participaram os secretários municipais de Saúde Mário Eduardo Rocha e de Agricultura, Indústria e Comércio, Maurício Peralta, e a coordenadora de Auditoria do Município, Denize Cordoba Mendonça.

Os representantes do Hospital Evangélico presentes à reunião foram o presidente do Conselho Deliberativo, Abel Ferreira de Almeida, o diretor-clínico, Delane Borges, e o superintendente Marco Aurélio Camargo Areias.

De acordo com a auditora, o colegiado participará dos atos decisórios da gestão dos recursos e das políticas que deverão ser adotadas para o funcionamento do Hospital da Vida e Hospital da Mulher. O órgão deverá ser formado pelo gestor (Município), direção do HE, funcionários e usuários. "Nosso objetivo não é reduzir os repassasses de recursos para o HE, mas melhorar o atendimento", disse Denize Mendonça.

O presidente do Conselho Deliberativo do HE, Abel Ferreira de Almeida, disse que o hospital está fazendo uma investigação interna sobre as denúncias de irregularidades. Ele afirmou que se comprovadas, os culpados serão punidos. Em relação à criação do colegiado, ele achou a medida bastante positiva. "Se é para melhorar o atendimento, a criação do conselho é bastante positiva e estamos empenhados em colaborar no que for necessário", disse.

O Hospital Vida, de propriedade da família Uemura, está arrendado à Prefeitura e é motivo de uma ação civil pública que aponta irregularidades na transação.

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