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Cidades

Dudu foi morto com requinte de crueldade, por vingança

Redação | 30/04/2009 10:09

Requintes de crueldade marcaram o assassinato do menino Luiz Eduardo Gonçalves, Dudu, desaparecido desde o dia 22 de dezembro de 2007, quando tinha 10 anos. A Polícia Civil anunciou hoje, um ano e quatro meses após o crime, a conclusão das investigações que culminaram na prisão de seis.

Como já era conhecido, a vingança motivou o crime, arquitetado e executado por Aparecido Bispo da Silva. Inconformado com o rompimento de um relacionamento com a mãe do menino, Eliane Martins, ele planejou o assassinato de Dudu porque, segundo a Polícia, "queria vê-la sofrer".

O menino foi submetido à sessão de tortura e espancado até a morte no próprio dia em que desapareceu. Seu corpo foi enterrado e depois retirado do local, esquartejado e queimado, em uma tentativa de dificultar a identificação.

O exame de DNA nos fragmentos de ossos encontrados em março em um terreno na saída para São Paulo ainda não foi concluído. O laudo inicial indica que são ossos humanos, compatíveis com uma pessoa com idade entre 8 e 18 anos, com carbonização antiga e sobre os quais já havia inclusive raiz vegetal.

Estão presos por participação no crime Holly Lee, de 22 anos, Cido e três adolescentes, uma menina de 16 anos e dois garotos de 17 e 18 anos. Marlene de Fátima também foi presa porque testemunhou o espancamento do menino e não informou a polícia, além ter tentado obstruir as investigações. Ela alegou que sofria ameaças de Cido.

Os adolescentes foram responsabilizados por homicídio. Em outras ocasiões Dudu já havia sido hostilizado pelos adolescentes, que costumavam o agredir a tapas. Ficou evidente que eles não gostavam do garoto.

Cido foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, Holly por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsa identidade. Contra ele já havia mandado de prisão em aberto por tentativa de homicídio em 2005. Holly e seu irmão, um dos adolescentes, são apontados como os responsáveis pela maior parte das agressões. Marlene foi indiciada por falso testemunho.

Cada um dos envolvidos no espancamento foi "remunerado" com R$ 100,00 por Cido e a adolescente ficou ainda como uma arma, como pagamento.

Crueldade

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