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Cidades

Educação pública para dia 24 em protesto por valorização profissional

Nadyenka Castro | 15/04/2013 15:10

A educação pública de todo o País vai parar no próximo dia 24 em protesto por valorização ao profissional que trabalha no setor. Em Campo Grande, haverá audiência pública para debater o assunto.

De acordo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), o movimento faz parte da 14ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública, encabeçada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

A audiência pública será realizada na Assembleia Legislativa, a partir das 13h30 minutos, e será realizada em parceria o deputado estadual, Pedro Kemp (PT), membro da comissão de educação da Casa de Leis.

Segundo o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, a audiência terá como tema “Educação Pública eu Apoio – Todos juntos em defesa da valorização profissional”. “Esta campanha da nossa Confederação está debatendo questões como a nossa luta por mais recursos na educação, piso, carreira, jornada e a profissionalização dos funcionários administrativos em educação e queremos fazer um amplo debate sobre estas questões, pois com certeza ao consolidarmos estas conquistas estaremos avançando rumo à educação pública que sonhamos”, disse.

Em 2012, mais de 15 mil trabalhadores em educação foram para as ruas da Capital. Mais de 90% das escolas públicas pararam durante este período.

Valorização - Em relação à Lei do Piso Salarial Nacional do magistério, n° 11.738, Roberto ressaltou que atualmente apenas 22 municípios de Mato Grosso do Sul pagam o piso de R$ 1.567 e 31 estão cumprindo 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas.

“Para cumprir a Lei na íntegra as administrações precisam pagar o piso e conceder a hora-atividade, por isso queremos realizar este amplo debate para fazermos os nossos prefeitos cumprirem a legislação”, afirma.
Uma das principais bandeiras da Greve Nacional no Estado será a profissionalização e valorização dos administrativos em educação, que recentemente tiveram a sua carreira unificada com os professores da rede estadual, após mais de 20 anos de luta.

“Queremos que a unificação traga para os companheiros administrativos em educação, reconhecimento como educadores que são, de fato e de direito, e também uma carreira mais justa e uma melhoria de salário. Estamos debatendo com o Governo do Estado essas questões e queremos que os administrativos (as) participem do debate durante a nossa mobilização”, ressalta Roberto Botareli.

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