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Cidades

Em 2013, Estado registrou 546 ataques de animais peçonhentos

Viviane Oliveira | 02/02/2014 08:39
Flávia mostra os quatro tipos de escorpião mais encontrados no Estado.  (Foto: Cleber Gellio)
Flávia mostra os quatro tipos de escorpião mais encontrados no Estado. (Foto: Cleber Gellio)

No ano passado, Mato Grosso do Sul registrou 546 ataques de animais peçonhentos contra humanos. O número é 15,8% menor que em 2012, quando foram registrados 649 casos, mas ainda preocupam, apesar de nos 2 anos não ter sido registrado nenhuma morte, de acordo com o Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), em Campo Grande.

Conforme o órgão, em 2013 foram 272 casos com escorpiões, 117 com serpentes, 70 com aranhas e 97 com outros animais peçonhentos e venenosos. A quantidade de acidentes com esses animais aumenta nesta época do ano por conta do verão, entre outubro e março, tanto em área rural quanto urbana.

A farmacêutica Flávia Luiza de Almeida Lopes, uma das profissionais que compõe a equipe do Civitox, dá dicas dos cuidados que a população deve tomar para evitar ser picado ou mordido por animais peçonhentos.

Dedetizar a casa periodicamente, fazer limpeza da caixa de gordura, caixa de energia elétrica, ar condicionado e manter terrenos e imóveis limpos. Também tampar ralos de pias, cozinhas e banheiros e no comércio os produtos devem ser devidamente estocados. Na hora do banho usar chinelos de dedos e no quarto do bebê usar tela de proteção no berço. Em área rural usar botas, pois as cobras picam do joelho para baixo.

A pessoa, também, não deve revirar diretamente com as mãos materiais de construção que estão estocados como madeiras, tijolos, pedregulhos. “Esses locais são propícios para alimentação e reprodução de animais peçonhentos”, diz Flávia.

As cobras peçonhentas mais encontradas no Estado são três: coral verdadeira, cascavel, jararaca. (Foto: Cleber Gellio)
As cobras peçonhentas mais encontradas no Estado são três: coral verdadeira, cascavel, jararaca. (Foto: Cleber Gellio)

São quatro os tipos de escorpiões mais comuns no Estado: Titys serrulatus – escorpião amarelo e Titys bahiensis – de cor avermelhada. Os dois são os mais venenosos. No entanto, a pessoa não deve se apegar a cor, pois existe também o escorpião Confluens, que também é amarelado e o Bothriurus sp, de cor preta.

Na dúvida, a farmacêutica alerta que todo escorpião é venenoso e a pessoa picada deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Os idosos e crianças são mais sensíveis e a atenção deve ser redobrada. O mesmo procedimento deve ser tomado em casos de picadas de cobras, abelhas, marimbondos, aranhas.

O que não fazer - Em casos de acidentes, a pessoa nunca deve ingerir medicamentos sem orientação médica, não jogar substância química no local, não dar bebida alcóolica ao acidentado e nem amarrar a área picada. Se possível, levar o animal para que seja identificado, assim a pessoa picada vai receber o tratamento específico.

O telefone do Civitox para orientação de como proceder em casos de picadas de animais peçonhentos e também de intoxicação é 0800 722 6001 ou no 3386-8655.

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