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Cidades

Em 3 anos, número de mortes por Aids cai pela metade em Mato Grosso do Sul

Novos casos da doença também registram queda no período

Bianca Bianchi | 08/02/2016 17:47

O número de pessoas que morreram em Mato Grosso do Sul em decorrência da Aids praticamente caiu pela metade entre os anos de 2012 e 2015. Os dados do Programa Estadual de DST/AIDS, da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS), apotam uma queda progressiva desde 2012, quando aconteceram 119 mortes. Nos dois anos seguintes, foram registradas 76 mortes em cada um e, no ano passado, 65 óbitos.

Ainda de acordo com os dados, o número de novos casos da doença em adultos, que são todas as pessoas maiores de 13 anos, de acordo com o parâmetro do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), também caiu. De 522 casos em 2012 para 230 em 2015.

Para a gerente técnica do Programa Estadual de DST/ AIDS, Danielle Martins, as quedas são reflexos da ampliação das testagens rápidas e da introdução do novo tratamento 3 em 1, a chamada monodroga.

"Os óbitos acontecem, geralmente, por conta do diagnóstico tardio. Detectando a doença cada vez mais rápido, mais cedo se inicia o tratamento, que também está mais acessível. Quanto maior o número de pessoas tratando, menor é o risco de transmissão, por conta da carga viral reduzida", explica a gerente, que ainda faz um alerta. "Ainda assim, nada substitui o uso do preservativo".

Tratamento - O número de pessoas em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) subiu. No ano passado, o país tinha 81 mil pessoas tomando antirretrovirais, 13% a mais do que em 2014. Em Mato Grosso do Sul, cerca de 3.850 pacientes recebem medicação antiretroviral mensalmente.

De acordo com o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, antirretrovirais são medicamentos usados para impedir a multiplicação do vírus HIV no organismo.

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