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Cidades

Em alerta contra facção, presídio passa por varredura

Redação | 18/04/2008 13:40

A ala do penitenciária Harry Amorim Costa, em Dourados, em que ficam os presos considerados lideranças negativas, por fazer parte de facções criminosas, passou nesta manhã por uma varredura. O trabalho, feiro por agentes penitenciários, encontrou celulares, drogas, armas e chaves michas artesanais. Dez presos foram levados para o 2º Distrito Policial da cidade para serem autuados como responsáveis pelas drogas e pelos objetos de entrada probida na prisão. Também foi aberta uma sindicação pela direção do presídio para investigar como tanto material entrou no local.

Segundo a apuração do Campo Grande News, o trabalho faz parte do alerta determinado pela Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário), em razão da proximidade dos dois anos das rebeliões que, em maio de 2006, sacudiram os maiores presídios do Estado, e provocaram destruição e morte. Os motins foram liderados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que tem líderes nesse raio da penitenciária de Dourados onde foi feita a varredura hoje.

O presos ligados ao PCC costumam ser considerado ameaça maior ainda neste período do ano porque o grupo criminoso comemora o aniversário de fundação em maio.

O trabalho dos agentes penitenciários foi feito com apoio da Polícia Militar. Cerca de 25 policiais fizeram a guarda dos presos, na quadra do local, enquando as celas eram revistadas. Nessa ala da Harry Amorim Costa, considerada de segurança máxima, estão 337 detentos. No presídio todo, são 1, 1 mil.

Além dos dez presos que foram levados para a delegacia para serem autuados, outros 34 foram para cela disciplinar.

A relação de material apreendido contabilizou 22 aparelhos de celular, dois chipes de celular, oito carregadores, 85 papelortes de maconha, 82 papelotes com bolinhas de haxixe de, uma porção de pasta-base de cocaína, seis facas artesanais e duas chaves michas também artesanais, e que costumam ser usadas para tentar abrir celas.

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