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Cidades

Em cursinho ou sozinho: “dedicação” é fundamental para obter aprovação

Bruno Chaves | 27/09/2013 17:17
Dedicação e estudo com qualidade são essenciais para quem quer ser aprovado em concurso (Foto: Marcos Ermínio)
Dedicação e estudo com qualidade são essenciais para quem quer ser aprovado em concurso (Foto: Marcos Ermínio)

Sejam pelos altos salários ou pela estabilidade profissional, os concursos públicos costumam atrair centenas e até milhares de candidatos em todo o Brasil. Quando a oportunidade é boa, candidatos preparados e aventureiros costumam integrar a lista dos inscritos em processos seletivos.

Em Mato Grosso do Sul, com a vigência de 14 concursos municipais e estaduais, que pagam até R$ 9.676,80, a busca por capacitação para a realização das provas tem sido frequente. Alguns optam pelos cursinhos preparatórios e outros escolhem estudar por conta própria. Entretanto, seja qual for a decisão, todos concordam em um quesito: dedicação.

Segundo o professor e proprietário do cursinho Exato Concursos, Deodato Neto, que trabalha há 15 anos no ramo, a dedicação é primordial para quem pretende ser aprovado em algum concurso. “A quantidade de horas estudadas não está ligada a qualidade”, afirma.

Para o professor, além de estudar a teoria e o conteúdo informado nos editais, o candidato deve se atentar a base de conhecimento, classificado por ele como os conteúdos de direito constitucional, direito administrativo, informática, português e raciocínio lógico, a matemática.

“A maioria das pessoas que prestam concurso é aventureira, está começando a estudar agora, pouco tempo antes da prova. Mas, quando essa pessoa tem o conhecimento do conteúdo base, que está em todos os concursos, é praticamente impossível ela não passar. Por isso, deve estudar com foco em concurso”, revela.

A principal dica dada pelo orientador chama-se exercício. Neto afirma que é necessário praticar todo conteúdo adquirido por meio das atividades, que auxiliam na absorção da teoria. “É importante conhecer a banca que aplicará a prova e fazer muitos exercícios dela. Procurar provas antigas que foram aplicadas para entrar em sintonia com o jeito de examinar”, opina.

Salas de cursinhos são preparadas para receber interessados em gabaritar nos concurso (Foto: Marcos Ermínio)
Salas de cursinhos são preparadas para receber interessados em gabaritar nos concurso (Foto: Marcos Ermínio)

A universitária Gabrielly Andrade, 22 anos, faz cursinho preparatório para a prova de soldado da Polícia Militar, que será realizada no dia 13 de outubro. Ela conta que procurou se capacitar assim que soube do processo e garante que estudar em uma instituição é mais fácil para adquirir o conhecimento necessário.

“Tenho aulas teóricas e práticas, já que os professores buscam levar provas antigas e assuntos ligados a banca examinadora. Também temos acesso a videoaula, que facilita. Fora isso, procuro sempre revisar o conteúdo em casa”, revela, lembrando que é necessário conhecer a realidade do Brasil e do Estado, assuntos como educação, economia, saúde e política, para realizar a prova de atualidades.

Mesmo com a facilidade e praticidade dos cursinhos, há aqueles que preferem estudar por conta própria e conseguem êxito na aprovação de provas. Dessa forma, o militar Douglas Rezende Simões, 23 anos, conseguiu ser aprovado no concurso da Polícia Militar do Paraná.

“Entrei de férias do serviço em janeiro deste ano e comprei uma apostila para estudar em casa. Reservava umas seis horas do meu dia para estudar, sempre duas matérias por dia. Procurava conteúdo individual, pesquisava na internet e assistia a videoaulas. Com dedicação e foco consegui a aprovação”, revela.

Já o sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Rodrigo Real, 28 anos, conta que conseguiu aprovação em três concursos da PM – dois de MS e um de GO – sempre estudando sozinho.

“Usei as técnicas mnemônicas, que trabalham com recordação onde se pega uma série de conteúdo e faz associação com uma palavra só. Por exemplo, você decora um assunto principal em cinco palavras, pegando a primeira letra e fazendo associações”, garante.

Rodrigo lembra que aprendeu a técnica por meio da internet e, sozinho, conseguiu adquirir o conhecimento necessário para ser aprovado em três provas objetivas. “Mas estudava de oito a nove horas todos os dias”, diz.

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