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Cidades

Em MS, policiais do RJ prenderam 2 em Ponta Porã

Redação | 19/08/2010 11:28

Em coletiva na manhã de hoje no Rio de Janeiro, a Polícia Civil esclareceu a Operação Sem Fronteiras, realizada ontem em 3 estados contra quadrilha que abastecia morros cariocas e região conhecida como a maior "cracolândia" do Brasil.

Em Mato Grosso do Sul, durante a "Operação sem Fronteiras, foram presas ontem duas pessoas em Ponta Porã. Um homem que já cumpre pena no Instituto Penal de Campo Grande também é acusado de envolvimento com o grupo, de organizar o esquema em MS sem sair do presídio.

Segundo a Polícia Civil carioca, em Ponta Porã foram presos Ludwig Max Pocker, apicultor da cidade de Amambai e o taxista José Ricardo dos Reis Ferreira. A príncipio, jornais cariocas disseram que os dois eram empresários da Construção Civil de Campo Grande.

De acordo com informações da policia de Ponta Porã, há suspeitas de que Ludwig tenha ligação com o comando vermelho, facção criminosa que domina o tráfico no Rio de Janeiro.

As investigações mostraram que os dois eram responsáveis pela preparação e transporte da droga da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, até a capital do Rio de Janeiro.

O terceiro envolvido é o preso Thiago Oliveira Vaz, 25 anos, que já cumpre pena no Instituto Penal.

Como está sob a jurisdição do Poder Judiciário de MS, ele não foi levado ao Rio de Janeiro, que centraliza as investigações. Os outros dois já estão no Rio.

Em Brasília e São Paulo foram presos 3 empresários da construção civil, que financiavam o tráfico.

Os mandados foram expedidos pela 33ª Vara Criminal do RJ.

Os alvos - A ação conjunta entre policiais de MS, RJ, DF e SP, teve como alvo quadrilhas que dominam as favelas de Manguinhos e Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, envolvendo 30 traficantes que atuam na região.

Escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, mostram conversas dos empresários com os traficantes.

Todos os 30 já foram identificados e estão com a prisão decretada pela Justiça do RJ. Eles movimentam a "Esquina do Medo", como ficou conhecido o cruzamento das avenidas dos Democráticos e Dom Hélder Câmara, na capital carioca, ponto conhecido como a maior "cracolândia" do Brasil.

As investigações começaram em janeiro durante uma operação em favela de Manguinhos. No local, uma agenda do tráfico foi encontrada.

A polícia concluiu que de maio de 2009 a janeiro de 2010, o lucro do tráfico em Varginha passava dos R$16 milhões.

A lavagem da droga seria feita em Brasília, onde dois empresários da construção civil, que são irmãos, foram presos. Um prédio inteiro da construtora foi revistado pelos policiais.

Eles são acusados de fazer a lavagem do dinheiro da droga que era trazida do Paraguai, via em Mato Grosso do Sul.

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