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Cidades

Em nota, PM atribui mortes a reação violenta de criminosos durante abordagens

Michel Faustino e Luana Rodrigues | 18/06/2015 15:19

Em nota, a Policia Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que as mortes ocorridas durante abordagens e confrontos com criminosos são decorrentes de situações críticas que oferecem riscos aos agentes, que por sua vez revidam aos ataques em legitima defesa. Levantamento realizado pelo Campo Grande News, mostra que de janeiro até agora, 14 pessoas morreram em confronto ou resistência a abordagens realizadas pela PM no Estado.

"(..) O número de mortes explica-se na sensação de impunidade, ousadia, e inconsequência de criminosos que ameaçam ou buscam lesionar e matar policiais militares, expondo, inclusive, demais cidadãos a riscos; situações cuja resposta tem de ser equivalente visto que aquele que expõe dolosamente, a risco de morte, qualquer cidadão, incluindo policiais militares, precisa ter cessada a sua atitude com os meios cabíveis, que podem incluir o disparo com arma de fogo. Neste caso, é preferível que seja ceifada a vida do criminoso, antes da vida de um PM ou qualquer outro cidadão", diz trecho da nota.

O Campo Grande News questionou ainda a PM sobre os dados do semestre sobre confrontos e resistências seguidos morte, as circunstâncias avaliadas e critérios utilizados por um policial para atirar e o procedimento instaurado a partir dos casos, como, por exemplo, investigações e punições.

Leia a nota na integra.

“Toda ação policial militar, evidentemente, se sujeita integralmente à legislação vigente e, portanto, baseia-se nas normas que incluem, conforme a situação, autorização a este servidor de atirar, em legítima defesa, incluindo a legítima defesa putativa, estrito cumprimento do dever legal, dentre outras posturas ou situações que estão elencadas como excludentes de ilicitude pela norma.

A PM vê o número de mortes como qualquer cidadão de bem, lamentando também as mortes de agentes de segurança pública que têm suas vidas ceifadas por criminosos. A Polícia Militar, diuturnamente apreende inúmeras armas de fogo em todo o estado durante abordagens a suspeitos. Em poucos casos os suspeitos reagem à abordagem.

O número de mortes explica-se na sensação de impunidade, ousadia, e inconsequência de criminosos que ameaçam ou buscam lesionar e matar policiais militares, expondo, inclusive, demais cidadãos a riscos; situações cuja resposta tem de ser equivalente visto que aquele que expõe dolosamente, a risco de morte, qualquer cidadão, incluindo policiais militares, precisa ter cessada a sua atitude com os meios cabíveis, que podem incluir o disparo com arma de fogo. Neste caso, é preferível que seja ceifada a vida do criminoso, antes da vida de um PM ou qualquer outro cidadão.

Os critérios para atirar em alguém são os critérios autorizados pela Lei e apenas os policiais militares que, comprovadamente, descumprirem a norma, serão punidos".

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