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Cidades

Em pressão por reajuste, bancários começam greve nesta 3ª feira

Paula Maciulevicius | 18/09/2012 06:58

Ainda não é possível contabilizar quantos dos 3,6 mil bancários no Estado vão cruzar os braços

Membros do sindicato colam cartazes informando sobre em agências bancárias da região central de Campo Grande. (Foto: Minamar Júnior)
Membros do sindicato colam cartazes informando sobre em agências bancárias da região central de Campo Grande. (Foto: Minamar Júnior)
A presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Iaci Torres explica que o movimento inicia pela Capital, mas que ainda não pegou 100% das agências. (Foto: Minamar Júnior)
A presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Iaci Torres explica que o movimento inicia pela Capital, mas que ainda não pegou 100% das agências. (Foto: Minamar Júnior)

Quem for às agências bancárias nesta terça-feira pode dar com as portas fechadas. É que a categoria em todo País entrou em greve desde a meia-noite de hoje e por tempo indeterminado.

Em Mato Grosso do Sul, os dois sindicatos, de Campo Grande e região e Dourados e região, afirmam que a paralisação vai até que se tenha uma proposta condizente com a pauta de reivindicações.

Ainda não é possível contabilizar quantos dos 3,6 mil bancários no Estado vão cruzar os braços. A presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Iaci Torres explica que o movimento se inicia pela Capital, mas que ainda não pegou 100% das agências. No total são 140 da região do sindicato.

“É um movimento crescente, vai ampliando. Hoje não atingiremos, mas iniciamos o trabalho de convencimento com os colegas bancários. Parar depende da adesão espontânea”, diz.

A pauta de reivindicações é extensa e inclui questões ligadas à segurança, saúde, garantia de emprego e aumento real de 5%. O reajuste oferecido pela Fenaban foi de 0,58%. Percentual que não agradou a classe.

Em Dourados e região a greve também começou hoje. No município todas as agências estarão de portas fechadas para o atendimento ao público, no total 22 pontos entre agências e postos de atendimento.

O presidente do sindicato, Raul Lídio Verão explica ainda que a decisão foi referendada ontem em assembleia, depois de não haver uma nova proposta feita pela Federação.

“É por tempo indeterminado. Começa hohe e vai depender do que ocorrer”, ressalta.

A paralisação é nacional e inclui tanto bancos públicos quanto privados. Com isso, clientes de bancos que pretendem ir a uma agência bancária poderão encontrar funcionando apenas os caixas eletrônicos.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados e mais segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de reajuste salarial.

Segundo matéria da Agência Brasil, a Federação tinha até essa segunda-feira para apresentar uma nova proposta. Há quase 500 mil bancários em todo o Brasil. Conforme a Fenaban muitas das operações bancárias poderão ser realizadas por meio dos caixas eletrônicos, internet, telefone e correspondentes bancários, como casas lotéricas, agências dos Correios e outros estabelecimentos credenciados.

No ano passado, a greve da categoria durou 21 dias.

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