ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Em protesto para evitar demissões, grevistas fecham Enersul a cadeado

Aline dos Santos | 17/12/2013 07:10
Na Calógeras, empresa foi fechada com cadeado. (Foto: Simão Nogueira)
Na Calógeras, empresa foi fechada com cadeado. (Foto: Simão Nogueira)

A paralisação de 48 horas dos funcionários da Enersul começou com a instalação de cadeados em duas unidades da empresa em Campo Grande: na avenida Gury Marques, saída para São Paulo, e na avenida Calógeras, no Centro.

“Trancamos o portão da empresa e chamamos os funcionários para a mobilização”, afirma o presidente do Sinergia (Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso do Sul), Élvio Marcos Vargas.

A greve hoje e amanhã foi definida ontem, durante assembleia da categoria. O sindicato exige a garantia de que a venda da empresa para o grupo Energisa não resulte em demissões.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) analisa nesta terça-feira se aprova o plano da Energisa para assumir a Enersul e outras sete distribuidoras do Grupo Rede Energia.

Segundo Vargas, durante a paralisação será mantida cota mínima para cumprimento dos serviços essenciais. Na quarta-feira, às 16h, acontecerá uma nova assembleia.

Ontem, houve entendimento quanto ao reajuste. A empresa vai oferecer 6.48%, sendo 5.48% de reposição da inflação e o restante de ganho real. A Enersul tem 1.080 funcionários.

O plano da Energisa prevê R$ 154 milhões a menos em investimentos do que a necessidade da Enersul. Além do compartilhamento de estrutura e recursos humanos. A empresa atende a 94,4% da população de Mato Grosso do Sul, num total de 2,4 milhões de habitantes.

Nos siga no Google Notícias