Emha pedirá reintegração de posse no Otávio Pecora

O diretor-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação) informou que ainda hoje pretende acionar a Justiça e pedir mandado de reintegração de posse de casas do Residencial Gabura, no bairro Otávio Pecora.

Segundo Paulo Matos, as famílias que invadiram 36 casas na noite de ontem não estão cadastradas na Emha e terão de sair dos imóveis.

A prefeitura alega que o residencial foi criado para atender o Programa Moradia Digna. As famílias que vão para o local são oriundas de áreas de risco, na região do córrego Segredo.

As pessoas que entraram nas casas ontem reclamam que há meses as casas estão desocupadas. Já Paulo Matos garante que os imóveis foram entregues em 12 de fevereiro e só dependem de ligação das redes de água e energia para que as chaves sejam entregues.

"As empresas estão trabalhando, não podemos entregar sem água ou luz", comenta o direto da Emha.

No local existem 107 casas, mas a maioria foi entregue em agosto do ano passado, data da inauguração da primeira fase do projeto.

O diretor-presidente acusa as famílias de participarem da "indústria de invasão". "Eles chegaram com chaveiro e mudança em caminhão baú, muito bem organizados", critica

Paulo matos foi até o residencial na manhã de hoje, mas não conseguiu convencer as pessoas a saírem dos imóveis. "Pedi nome e CPF para ver se tinham cadastro e ninguém deu.