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A greve mais longa dos servidores do IBGE terminou hoje no país

Luciana Brazil | 13/08/2014 12:28

A greve dos servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) chegou ao fim na manhã de hoje (13) em todo país. Foram quase três meses de paralisação, 79 dias, seis a mais que em 2012, quando os trabalhadores fizeram a greve mais longa da história.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do IBGE/ MS, Wilson Blini, um acordo foi assinado na manhã de hoje deliberando o fim da greve. Além das melhores condições de trabalho, um grupo foi formado para discutir a transformação da carreira em ciclo de gestão. Entretanto, o Governo Federal não recuou das demissões feitas durante o movimento. Só em Mato Grosso do Sul, 28 pessoas – funcionários temporários que realizam pesquisas a campo, como a a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)- foram demitidas.

Caravanas de funcionários, juntamente com representantes dos sindicatos regionais, chegaram a realizar um ato em Brasília (DF) cobrando uma posição sobre as demissões, as quais considerava arbitrária.

À época, o Ministério do Planejamento alegou que em 2012, quando os servidores fizeram greve, houve acordo para o pagamento de reajuste, firmado em três parcelas. A última será paga em 2015. Por isso, a pasta afirmava que há um acordo vigente e não pretendia sentar à mesa de negociações, o que estendeu a greve. Conforme o sindicato, as demissões aconteceram porque o órgão não reconheceu o direito de greve dos funcionários.

A greve começou no dia 26 de maio e com a paralisação da categoria as pesquisas realizadas pelo órgão foram afetadas. Das 11 agências no Estado, sete estão totalmente paradas. O IBGE tem 72 funcionários efetivos e aproximadamente 80 temporários. Em 2012, a greve durou 73 dias.

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