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Empregos

MPT faz autuações e produtor diz que empregado não quer carteira assinada

Renata Volpe e Leonardo Rocha | 12/04/2016 10:48

Produtores de mandioca da região de Ivinhema, distante 282 km de Campo Grande, se reuniram na manhã desta terça-feira (12) com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para discutir sobre as autuações que o MPT (Ministério Público do Trabalho) está fazendo em relação a falta de registro em Carteira do funcionários.

De acordo com o deputado estadual Renato Câmara (PMDB), a maioria dos produtores da região tem até dez funcionários que recebem por meio de diárias e não querem ter carteira assinada.

Os produtores querem que o MPT explique melhor a situação e conceda um prazo para que eles possam se adequar. Ficou definida uma reunião, prevista para o dia 15 de abril, às 9h, na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Ivinhema.

O encontro terá participação do MPT, produtores, representantes da indústria e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). "Nessa reunião eles vão tentar entrar em entendimento, pois precisam saber mais sobre as autuações do ministério", comentou o Renato.

Eliandro Aparecido de Brito, um dos produtores notificados, trabalha há décadas com produção de mandioca e é arrendatário de uma pequena propriedade. Ele tem entre cinco e dez funcionários. Dependendo do período, ele paga diária.

"Alguns funcionários não querem se registrar, porque perdem benefícios e outros não querem se perder em uma propriedade", disse o produtor, que foi notificado na última terça-feira. Ele tem ate o fim do mês para se adequar. "Ouvi falar que a multa é pesada, queremos acordo, porque os funcionários não quererem se registrar. Se continuar com isso, vai atrapalhar a produção de mais de 200 produtores, no momento", enfatizou.

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