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Cidades

Empreiteiros receberão metade de precatório pago a Name

Redação | 22/09/2009 15:05

Após alegar problemas de saúde para obteve o aval da Justiça para furar a fila e receber o precatório milionário da Prefeitura Municipal de Campo Grande, o pecuarista e empresário Jamil Name repassou quase metade dos precatórios para dois empreiteiros da Capital.

Conforme informações do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), os empresários Jorge Haddad e David Haddad Neto informaram que vão receber as próximas seis parcelas a serem pagas pelo município.

Ou seja, dos valores que seriam repassados à Name para tratamento de saúde nos Estados Unidos, R$ 8,3 milhões, que representa 46% do total, vão ser pagos aos empreiteiros da Capital. Não houve contestação à cessão dos créditos.

Além dos Haddads, a Justiça foi informada que Name vendeu o direito de receber R$ 170 mil à Anache Imobiliária. A prefeitura informou, na época, que só efetuou o acordo para evitar o sequestro dos bens e o desequilibrio financeiro do município.

Doença - A defesa alega que Jamil tem uma doença grave e que a equipe médica recomendou tratamento no exterior porque esgotaram todas as possibilidades de cura no Brasil.

Na época, o vice-presidente do TJ/MS, desembargador Paulo Alfeu Puccinelli determinou o sequestro de R$ 25,5 milhões para garantir o pagamento. O município firmou então acordo com o empresário e acertou o pagamento em 13 parcelas de R$ 1,385 milhão, que totalizará R$ 18 milhões.

Em 4 anos, Jamil Name conseguiu um lucro exorbitante, considerando que comprou o precatório que desde 2001 sofria desvalorização, ao contrário das transações normais desse porte.

Ele adquiriu os direitos da ação de execução, após uma série de transações, do espólio de Berta Eluf Duailibi, que faleceu aos 78 anos em 12 de fevereiro de 2004.

O primeira venda ocorreu em 2001, por R$ 2 milhões, depois houve nova transação em 2004, no valor já de R$ 1 milhão, no mesmo ano baixou para R$ 700 mil até que chegasse ás mãos de Jamil Name.

A dívida milionária é referente à desapropriação indireta de área de 4 hectares e 6,3 mil metros quadrados, entre as rotatórias de acesso ao Bairro Carandá e da entrada do Parque dos Poderes.

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