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Cidades

Empresário de MS era o "tesoureiro" da quadrilha presa com R$ 1,4 milhão

Caroline Maldonado | 25/11/2014 15:32
Polícia Federal apreendeu 721 quilos de cocaína, um caminhão e aproximadamente R$ 400 mil e 400 mil dólares pertencentes a quadrilha (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Polícia Federal apreendeu 721 quilos de cocaína, um caminhão e aproximadamente R$ 400 mil e 400 mil dólares pertencentes a quadrilha (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

O empresário de origem libanesa, de 39 anos, preso na manhã desta terça-feira (25) em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, era responsável pelas finanças da quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas. Policiais apreenderam R$ 1,4 milhão em dinheiro com a organização criminosa.

O grupo trazia cocaína da Bolívia em aeronaves, pousando em pistas nas divisas entre os estados de Minas Gerais e Goiás e por terra, entrando no país por Corumbá.

A operação "Krull", que desarticulou a quadrilha prendeu 16 pessoas hoje. Segundo o delegado da Polícia Federal em Uberaba/MG, André Gebrim Viera da Silva, outras duas pessoas, presas em Campo Grande, administravam os bens do chefe da quadrilha José Severino. O homem e a mulher presos na Capital são parentes de José.

O delegado não divulgou os nomes dos presos em Mato Grosso do Sul, mas explicou qual a participação deles na quadrilha. “O empresario de Corumbá cuidava das remessas de dinheiro, pagamento de fornecedores e fornecia contas bancárias para receber e encaminhar dinheiro”, disse André Gebrim.

Os três presos no Estado serão indiciados por tráfico de drogas e organização criminosa, conforme o delegado. As investigações, iniciadas há um ano, seguem coordenadas pela Polícia Federal em Uberaba. Durante as investigações foram presas em flagrante 16 pessoas e apreendidos 721 quilos de cocaína, um caminhão e aproximadamente R$ 400 mil e US$ 400 mil, que totaliza quase R$ 1,4 milhão em espécie.

Conforme a polícia, a droga comercializada pela quadrilha era transportada em veículos com compartimentos ocultos até os compradores finais em São Paulo e Rio de Janeiro. O pagamento pela droga, segundo a polícia, era feito por envio ou coleta de dinheiro, em reais ou dólares; depósitos em contas bancárias próprias ou de terceiros, dentre eles o homem preso em Corumbá, ou por remessa de dólares por meio de casas de câmbio.

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