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Cidades

Empresário nega assassinato e diz estar entregue à sorte

Redação | 02/07/2010 12:28

O empresário Luiz Afonso Santos de Andrade, de 42 anos, conversou com o Campo Grande News na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e negou veementemente que tenha assassinado a arquiteta Eliane Aparecida Nogueira, de 39 anos, encontrada carbonizada em um carro no bairro Tiradentes.

"Se eu tiver que ficar preso, eu fico. Se tiver que morrer, eu morro", disse o empresário, bastante abatido. Luiz Afonso afirmou estar ciente que ele seja o principal suspeito, por conta do histórico do relacionamento entre ele e Eliane.

O empresário conta que a relação estava desgastada, as brigas eram constantes, com inúmeras separações e recomeços. Luiz Afonso acrescenta que em alguns episódios foi com Eliane até a Depac por conta de agressões mútuas.

"A gente se conhecia há 4 anos, mas estávamos casados há pouco mais de 2 anos. Eu estava fora de casa há três dias e a deixei ontem no apartamento que era nosso, e segui no meu carro.

Na noite de ontem, Eliane e Luiz Afonso foram juntos a uma festa patrocinada pela empresa dele, que atua no ramo de iluminação. "Era nossa missão de paz. Fomos para manter as aparências. A noite foi boa, não brigamos, e nos divertimos", relatou o empresário, contradizendo o fato de ter um arranhão no lado esquerdo do rosto, supostamente causado por brigas.

Luiz Afonso segue agora para o IML (Instituto Médico Legal), onde deve acompanhar a perícia do carro, um Polo de placas HSE-9256, onde o corpo de Eliane foi encontrado. A Polícia Civil irá pedir a prisão preventiva do empresário, uma vez que ele está na delegacia para ajudar nas investigações.

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