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Cidades

Empresários contam prejuízos e fazem limpeza para abrir

Redação | 01/03/2010 10:03

Lixo e entulho espalhados pelas ruas são apenas parte das evidências deixadas pelo temporal de sábado em Campo Grande.  Nesta segunda-feira, quem chegou para o trabalho viu quanto o temporal deixou de prejuízo, além de cenas pouco vistas na cidade.

Para empresários que ficam no trecho onde a força da água provocou destruição, o dia é de contar os prejuízos e tentar colocar a casa em ordem.

Na rua Doutor Zerbini, na Chácara Cachoeira, os proprietários da churrascaria Gaúcho Gastão tem, agora, um muro para reconstruir. Após a queda, a água invadiu o restaurante e obrigou o fechamento durante o domingo, um dia de normalmente bastante movimento.

Um dos proprietários, Jackson Frandoloso, diz que está no local há 2 anos e meio e nunca aconteceu nada parecido. Ele trabalhava agora pela manhã "para conseguir abrir o resturante para o almoço", explica.

A churrascaria não foi a única a ter prejuízos. Ela se soma ao escritório da construtora Klabin Segall, onde até um peixe foi encontrado por um funcionário, em meio a enxurrada de domingo.

A devastação foi total dentro da empresa, com poltronas perdidas, meses, documentos, tudo ficou boiando e alguns móveis ficaram espalhados pela Via Parque durante a cheia.

Na Central de Apartamentos Decorados da Plaenge, na Afonso Pena, a força da água foi tanta que quebrou vidro temperado. Uma das portas quebrou e a sede foi tomada pela enxurrada no domingo.

Na avenida Via Parque, onde a água ficou com mais de um metro de altura, até um jabuti foi visto, no domingo, em meio ao que sobrou da enxurrada.

O lixo depositado de forma imprudente em córregos veio à tona quando os corrégos Prosa e Sóter transbordaram e hoje ainda é visto em cercas de contenção.

A água foi levando e distribuíndo entulhos, com placas da construtora Plaenge, por exemplo, espalhadas pela Afonso Penas e Ricardo Brandão.

Também foram parar longe, os troncos da Praça das Águas, em frente ao Shopping Campo Grande, que nesta segunda estavam perto da Anhanguera.

Tanta destruição está chamando a atenção e fazendo pessoas saírem de casa, após terem ficado alheios ao problema no fim de semana, para ver de perto as regiões afetadas.

Uma dessas pessoas foi Maximiliano Wruck, de 40 anos, que hoje cedo fazia fotos do trecho da Ricardo Brandão destruído, após levar a filha para a escola. Impressionado, ele declarou que o cenário é de "terremoto", chegando a exagerar e comparar com a situação do Chile, que sofreu com abalos também no fim de semana.

As opiniões sobre as causas e soluções também surgem de toda parte. Para Maxiliano, é preciso colocar cascalho para tentar conter novos prejuízos, pois, segundo ele, há arenito na região e isso compromete a segurança do local.

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