ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Empresários fazem adesivagem contra CPMF no centro

Redação | 13/11/2010 10:36

Presidentes da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Fiems (Federação das Indústrias de Ms) e Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MS) se reuniram hoje, no cruzamento da rua 14 de Julho com a avenida Afonso Pena, no centro de Campo Grande, para mobilizar a população, por meio de adesivagem, a entrar na luta contra a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

"Queremos que a sociedade entre na luta para pedir o fim da CPMF e com isso cobrarmos dos nossos deputados federais e senadores o comprometimento em votar contra a criação desse imposto", esclarece Eduardo Riedel, presidente da Famasul.

Na opinião de Edison de Araújo, presidente da Fecomércio/MS, o imposto cobrado via cheques precisa ser extinto. "Existem outros meios de se conseguir verbas para a saúde. Os nossos políticos devem ficar em alerta contra essa contribuição".

Já o presidente da Fiems, Sérgio Longen, explica que já foi comprovado que o governo federal não investe o dinheiro arrecadado pela CPMF na saúde. "O imposto deve ser abolido. Minha sugestão é que o governo aplique o superávit arrecadado pela receita em benefício ao sistema de saúde".

Pesquisa - Uma pesquisa realizada pela Fiems mostra que a arrecadação tributária tem aumentado nos últimos anos, assim como os valores gastos com a saúde.

O ano passado, o montante arrecadado ultrapassou R$ 1 trilhão, enquanto na saúde foram gastos cerca de R$ 61,5 bilhões. O que não implica, no entanto, que esse valor seja suficiente para solucionar os problemas do setor.

Os valores foram divulgados para mostrar que para investir mais na área da saúde é necessário, segundo a federação, melhor planejamento do dinheiro público.

O imposto deixou de ser cobrado em 2008, sendo que em 2007, o valor arrecadado com a CPMF foi de R$ 36,7 bilhões, enquanto a receita total ficou em torno dos R$ 900 bilhões.

Na quinta-feira (11), no auditório da federação, aconteceu o lançamento da campanha "Saúde sim, chega de imposto", que contou com a presença de representantes de todos as federações envolvidas.

A maioria dos empresários de Mato Grosso do Sul acredita que a CPMF não cumpriu seu papel que era o de melhorar a saúde, afinal, depois do fim do imposto cresceu a arrecadação.

Para que o imposto não volte à tona é que as federações estão se unindo no extermínio da CPMF e esperam que a campanha seja apoiada pela população sul-mato-grossense.

O movimento é apoiado pela OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul). O presidente do órgão, Leonardo Avelino Duarte, já disse que a entidade quer unir forças às federações para impedir que a proposta não seja levada adiante.

Nos siga no Google Notícias