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Cidades

Enem será reaplicado hoje a 9,5 mil estudantes prejudicados

Agência Brasil | 15/12/2010 06:56

Erros na primeira prova obrigaram a aplicação de outra

O MEC (Ministério da Educação) reaplica hoje (15), às 12 horas (horário local), as provas de ciências da natureza e humanas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) aos estudantes prejudicados pelos erros de impressão nos cadernos de prova amarelos. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) identificou cerca de 9,5 mil candidatos nessa situação, que foram convocados para a nova avaliação por e-mail, SMS e telegrama.

No primeiro dia do Enem – 6 de novembro – um lote de 21 mil provas amarelas estava com erro de impressão e não continha todas as 90 questões. A partir da análise das atas das salas de prova, o MEC selecionou os alunos que terão o direito de refazer o exame. O documento é usado pelos fiscais para relatar qualquer problema ocorrido durante a aplicação.

Os estudantes convocados não são obrigados a refazer o Enem. Quem não comparecer terá corrigida a prova anterior, do dia 6 de novembro. A consulta aos locais de prova pode ser feita no site do Enem (http://www.enem.inep.gov.br/). É obrigatória a apresentação de documento oficial com foto e do cartão de confirmação ou a comunicação enviada pelo Inep sobre o novo exame. Assim como ocorreu em novembro, os estudantes devem levar caneta esferográfica de tinta preta e não é permitido o uso de lápis, borracha e relógio.

A prova será reaplicada em 17 estados: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará. Tocantins, Goiás, São Paulo e Amazonas. O Paraná e Santa Catarina concentram mais da metade dos casos de alunos prejudicados (60%).

Além dos erros de impressão nas provas amarelas, a folha em que os candidatos marcam as respostas continha um erro de impressão: os cabeçalhos das provas estavam trocados. O MEC ofereceu aos alunos que marcaram as respostas fora da ordem numérica a possibilidade de solicitar a correção invertida do gabarito.

Todos esses problemas fizeram com que a validade do exame fosse diversas vezes questionada na Justiça, inclusive com um pedido de anulação do Ministério Público Federal no Ceará e da Defensoria Pública da União (DPU). Todas as liminares contrárias às medidas adotadas pelo MEC foram derrubadas na Justiça Federal, com atuação direta da Advocacia-Geral da União (AGU).

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