ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Envolvido na morte de garoto é condenado a 9 anos

Redação | 29/09/2010 16:25

O júri popular condendou hoje a 9 anos de prisão Phellipe Rodrigues Nunes Carvalho, 24 anos, pela morte do menino Miguel Alves Xavier da Costa, assassinado no dia 2 de abril de 2009, nas Moreninhas.

Segundo a acusação, Phellipe cometeu o crime junto com Wesley Fabiano Dronovo de Souza, que ainda não foi julgado. Phellipe, conforme o processo, pilotou a moto usada pelos dois e Wesley atirou.

A intenção dos dois era atingir Jorge Luiz da Silva, que foi ferido, mas sobreviveu.

Jorge Luiz, que seria desafeto de Phellipe, foi alvo de uma emboscada, e não reconheceu, durante seu testemunho, o réu como sendo autor disparos que o atingiram e ao menino. Os dois seriam desafetos desde a época em que cumpriram pena na mesma prisão. Na delegacia, Jorge havia reconhecido Phellipe.

A mãe do menino Miguel, Patrícia Ribeiro Alves, reconheceu Phelipe como autor do crime. No dia do assassinato, ela e o filho estavam em um ponto de mototáxi onde tinham ido visitar o marido dela.

Patrícia passou a estudar Direito a partir da tragédia de perder o filho. Hoje cedo, ela comentou que, como mãe, tinha capacidade de perdoar os assassinos do filho, mas que quer ver a justiça ser feita.

Álibi desmontado Durante o julgamento, chegou a haver a ameaça de prisão à testemunha Damares Ferreira.

Ela havia afirmado que Phellipe e a namorada estavam em churrasco na casa dela, na Mata do Jacinto, mas ligações flagradas pela quebra de sigilo telefônico do réu mostraram que ele fez telefonemas em outra região da cidade, próximo do local do crime, no mesmo horário citado por ela.

Ameaçada de prisão, Damares se retratou, mudando sua versão para a chegada de Phellipe em sua casa e tirando o álibi que ele apresentou.

O outro réu no processo, que estava foragido, se apresentou ontem e ainda não tem previsão de quando será julgado.

Nos siga no Google Notícias