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Cidades

Envolvidos em morte de advogado de Costa Rica são julgados hoje

Francisco Júnior | 23/04/2013 09:36

Três dos sete acusados de envolvimento no assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, ocorrido em Costa Rica, estão sendo julgados nesta manhã na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O crime aconteceu no dia 23 de março de 2009.

Estão no banco dos réus David da Silva Rosendo, Michel Leandro dos Reis e Francisco Pereira Feitoza. Eles são apontados como os executores do crime.

O júri deveria ter sido realizado no dia 26 de março, mas foi adiado em razão da ausência do réu David da, tendo em vista que o Comando a Polícia Militar de Paranaíba deixou de fazer a escolta dele até Campo Grande, apesar de ter sido requisitado pelo juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Na época, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida anunciou que iria mandar a conta do Tribunal do Júri daquele dia para o comando da Polícia Militar de Paranaíba e abrir processo administrativo contra o comandante, major Ademir Oliveira.

De acordo com denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Nivaldo estava em uma lanchonete quando David subiu com a moto na calçada do comércio, Michel desceu e atirou no advogado. Ele foi alvejado na cabeça e morreu no local.

Francisco que já havia passado de carro em frente à lanchonete e confirmado que era Nivaldo quem lá estava, ainda deu fuga a Michel. Eles estão presos.

Conforme a acusação, o crime aconteceu a mando do pecuarista Oswaldo José de Almeida. Ele teria agido por vingança porque o advogado estava perturbando a vida dele, inclusive processualmente, o que configuraria o motivo torpe.

Oswaldo teria contratado Edoildo Ramos para intermediar a contratação dos autores. Jair Roberto Cardoso também é apontado como intermediador entre mandante e executores. Eles teriam agido sob a promessa de receber R$ 40 mil.

Outro acusado de envolvimento no assassinato é Willia Inácio Rodrigues. Ele teria indicado Michel como a pessoa para atirar em Nivaldo.

O processo tramitava inicialmente em Costa Rica, mas a pedido da defesa foi remetido para Campo Grande. Houve ainda o pedido dos acusados Francisco e Michel para que houvesse a separação de julgamento sob o argumento de que seriam muitos réus, defensores e pela complexidade dos fatos narrados para ocorrer numa única sessão. O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à separação do julgamento.

O juiz concedeu o pedido e determinou a separação do julgamento dos acusados, sendo que amanhão serão levados a júri popular os acusados de serem os executores do crime, no dia 28 de maio deve acontecer o júri dos intermediadores Edoildo Ramos e Willia Inácio e em junho deve ocorrer o julgamento do acusado de ser o mandante.

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