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Cidades

Epidemia de dengue preocupa hospitais particulares

Redação | 19/01/2010 13:49

Hospitais da rede particular de Campo Grande convivem de novo com o aumento de pacientes com suspeita de dengue. No Hospital El Kadri, as duas primeiras semanas de janeiro registram uma demanda 20% maior que a média de atendimentos e a maioria dos casos está relacionada à dengue.

O diretor administrativo afirma que a situação não é grave, porque nenhum paciente ainda teve de ser internado por causa da doença. O hospital tem 30 leitos, mas com a confirmação de que Campo Grande enfrenta uma nova epidemia da doença, a diretoria decidiu contratar mais um clínico-geral.

"Na epidemia que tivemos no ano de 2007, atendíamos 450 pessoas por dia com sintomas de dengue. Esperamos não passar por isso novamente, no entanto é importante que o hospital esteja preparado. Com mais um profissional, por enquanto, agilizamos o atendimento, as notificações e tudo fica adiantado", explica o Nasme Kadri.

No Hospital da Unimed, na avenida Mato Grosso, atendentes contam que a demanda é grande desde o início deste mês, com atendimento de quase 10 pacientes só no último final de semana, com sintomas da doença.

A movimentação por causa da dengue também aumentou no Proncor da Rua Maracaju. De acordo com a enfermeira-chefe Margarida Regiori Maciel, o hospital registra uma média de 5 casos suspeitos todos os dias. Margarida avalia que a falta de controle de doença na Capital causa preocupação entre os profissionais da saúde.

"Estamos bem atentos a todos os pacientes e controlando todas as notificações. Registrar 5 por dia é algo que nos chama atenção. Temos dois plantonistas que ficam diariamente no hospital, mas sabemos que se chegarmos a uma rotina de epidemia será muito complicado. Por exemplo, em caso de faltar leitos a programação é sempre a de encaminhar o paciente ao hospital que estiver mais disponível", afirma a enfermeira-chefe.

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) iniciou hoje um arrastão de combate a dengue na região central de Campo Grande. De acordo com o órgão, a região que é formada por 13 grandes bairros teve o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, apontado pelo último Lira (Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes Aegypti), acima de 1%, o que não era esperado.

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