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Cidades

Era “constrangedor” gerir e fiscalizar Santa Casa, afirma ex-secretário

Edivaldo Bitencourt e Bruno Chaves | 15/08/2013 15:42

O ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Leandro Mazina, afirmou, em depoimento à CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, que era “constrangedor” ser o administrador e ao mesmo tempo o responsável pela fiscalização da Santa Casa de Campo Grande. Ele comandava a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) na época da intervenção.

Mazina disse que a intervenção continuou por decisão da Justiça. “Era uma situação desconfortável e constrangedora, mas era uma decisão judicial”, justificou. Ele comandava a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), que responde por 80% da receita do hospital, o maior do Estado.

O ex-secretário responsabilizou o grande número de acidentes de trânsito pelo caos no atendimento na Santa Casa, que continuou o mesmo após oito anos sob o comando do poder público. “Vivemos uma epidemiologia do trauma”, justificou-se.

Contudo, apesar dos deputados terem dito que não houve melhoria na instituição, Mazina disse que “houve investimentos em vários locais”, como CTI (Centro de Terapia Intensiva), cardiologia e outros setores.

Ele ainda frisou que sem a intervenção na Santa Casa, que ameaçou fechar as portas para obrigar o prefeitura a elevar o repasse, a situação da saúde pública poderia ser muito pior.

O depoimento na CPI da Saúde começou com 30 minutos de atraso e continua na Assembleia Legislativa.

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