ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Escolas recorrem a "arsenal" para enfrentar tempo seco

Redação | 30/08/2010 13:24

Garrafinhas, baldes, jogos de damas, xadrez e aulas em laboratório de informática formam o arsenal das escolas para enfrentar os índices alarmantes da umidade relativa do ar. Em Corumbá o índice chegou a 7% na última sexta-feira. Na Capital, o índice chegou a 14%.

Na manhã desta segunda-feira, Campo Grande registra um dia típico deste fim de inverno em Mato Grosso do Sul: calor de 30ºC e umidade o ar em 16%.

Na escola municipal Danda Nunes, que tem 950 estudantes com idade entre 5 e 15 anos, as salas de aulas contam com baldes de água e os alunos são orientados a levar garrafas de água e não descuidar da hidratação.

As aulas de educação física na quadra foram substituídas por jogos de dama e xadrez ou atividades no laboratório de informática. "Já seguimos um padrão, porque o problema sempre é registrado no mês de agosto", explica a diretora Cristiane Mazine Mendes.

Apesar da adoção de diversas medidas paliativas, as condições adversas do clima refletem na saúde dos estudantes. Conforme a diretora, desde a semana passada aumentou a incidência de alunos com dor de cabeça, dor no estômago e sangramento no nariz. Nestes casos, os pais são chamados e o estudante é liberado.

Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, onde a umidade chegou a 11%, o horário de aulas foi alterado para 7h às 10h no período matutino e das 14h às 17h para quem estuda à tarde.

Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, as escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) foram orientadas a realizar mais intervalos para que os alunos se hidratem.

Já a SED (Secretaria Estadual de Educação) enviou comunicado com orientações para as escolas estaduais. As medidas incluem evitar atividades ao ar livre entre 10h e 17h, principalmente no período das 14h e 16h.

Substituição de atividades na quadra de esporte por jogos em sala de aula e trabalhar o tema nas aulas de ciência e geografia, para que os alunos compreendam os efeitos da baixa umidade relativa do ar.

Nos siga no Google Notícias