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Cidades

Escutas são apenas para investigar, diz procurador do MP

Redação | 07/07/2010 17:07

O procurador de Justiça do MPE (Ministério Público Estadual) Evaldo Borges Rodrigues da Costa disse em coletiva de imprensa agora à tarde que as escutas em presídios devem ser utilizadas apenas em casos de investigação criminal, e que não podem se tornar uma prática rotineira. Ontem, foi emitida nota do ministério de demonstração de apoio à utilização dos equipamentos de gravação.

Evaldo da Costa, que é Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, retirou que a justificativa para utilização das escutas se dá por conta do apoio da tecnologia à prática criminosa.

"Hoje em dia os criminosos dão ordens para atividades externas de dentro dos presídios. Quando quatro ou mais pessoas formam uma organização criminosa e passam a determinar assassinatos, sequestros e comandar o tráfico de drogas, o uso de escutas é válido e extremamente importante", avalia o procurador.

Para o procurador, o uso de escutas se justifica para o grupo de inteligência que investiga crimes determinados a partir dos presídios. "Depois que ocorrem os delitos, toda a sociedade vem cobrar da polícia e do Ministério Público se não sabíamos do fato. Por isso as escutas são necessárias".

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