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Cidades

Esgoto e lixo são maiores problemas do saneamento em MS

Redação | 20/08/2010 15:57

Radiografia do saneamento básico no País divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que ainda falta muito investimento para que o serviço atinja a maior parte da população. Em Mato Grosso do Sul, os dados revelam que a situação mais complicada é em relação ao esgotamento sanitário e ao tratamento do lixo.

Ds 78 municípios do Estado, só 35, ou seja 44%, tinham coleta de esgoto em 2008, e apenas 34 faziam o tratamento dele.

Um alento do estudo é a comperação com o ano 2000, quando só havia coleta de esgoto em 24 cidades. Isso significa que houve ampliação de 45% na rede coletora em 8 anos.

Conforme os dados, havia no ano da pesquisa 138 mil ligações de esgotamento sanitário em MS, que resultavam no tratamento de 66,6 mil metros cúbicos de resíduos.

Tratamento do lixo O estudo do IBGE também verificou como as cidades brasileiras estão lidando com os resíduos sólidos produzidos pela população.

Em Mato Grosso do Sul, um dado que chama atenção é que, no ano do levantamento, em apenas 29 dos 78 municípios do Estado os aterros sanitários funcionavam com licença de operação válida. Nos outros, já estava vencida.

Em 36 cidades, foi identificada a ocorrência de queima de resíduos a céu aberto.

O tratamento do lixo vindo das unidades de saúde também indica um quadro preocupante. Só 66 cidades do Estado faziam coleta específica do setor em 2008 e 11 delas queimavam esses resíduos a céu aberto.

Em meio a esse quadro, a presença dos catadores de lixo nos arredores dos lixões é uma constante, idenficada em 48 municípios sul-mato-grossenses. Em 14 deles, havia moradias improvisadas pelas pessoas que sobrevivem do reaproveitamento do lixo.

O manejo de pilhas e baterias, que representam risco para a natureza e o ser humano, só existia em 3 cidades.

Sem reciclagem-Coleta seletiva dos resíduos também era uma realidade distante para a maior parte do estado quando a pesquisa foi feita. Só nove cidades mantinham o serviço.

Quanto aos projetos para utilização do lixo com fins econômicos, a pesquisa mostra pouquíssimas iniciativas. Em apenas duas cidades, em 2008, era feita a recuperação do biogás produzido pelo lixo. Em uma, apenas, havia produção de energia a partir dos resíduos sólidos.

A pesquisa considerou os dados de abastecimento de água, rede de esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais.

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