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Cidades

Esposa e mãe de vítimas de gangues pensam em se mudar

Redação | 06/10/2009 07:38

Após o confronto de domingo que deixou seis pessoas feridas, dentre elas a mãe, o irmão, o esposo e filha de Andressa Alves de Oliveira, 30 anos, ela admite que pensa em deixar a casa, na rua Tauá, bairro Vida Nova.

"Ontem quando uma equipe de TV estava filmando um rapaz ameaçou até o repórter", diz. Ela afirma que há 11 anos mora no local e que já havia presenciado brigas, mas foi a primeira vez que pessoas não evolvidas foram atingidas.

Das seis pessoas baleadas no domingo, apenas um era envolvido com as gangues, um garoto de 16 anos. A filha de Andressa, de 13 anos, foi atingida na perna e passou por uma microcirugia para retirar estilhaços, mas já está em casa. O vizinho, outro menino de 13 anos, atingido na canela, também passou pelo procedimento e recebeu alta ontem.

O irmão de Andressa, de 10 anos, foi atingido de raspão na perna, assim como o marido dela, Luiz Rodrigues de Albuquerque, de 36 anos, que foi atingido de raspão na cabeça e a mãe, Helena Alves de Oliveira, de 51 anos, ferida no cotovelo.

Revoltados os moradores ameaçavam ontem despejar um adolescente que se mudou há pouco para a rua. Depois da chegada do garoto os confrontos se tornaram mais freqüentes. Andressa afirma que ontem ninguém apareceu na casa.

Após o tiroteio de sábado dois rapazes foram presos e um adolescente apreendido. O garoto de 16 anos, envolvido no confronto, que foi atingido na cabeça foi internado em estado grave na Santa Casa.

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