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Cidades

Estação de trem vai se transformar em Casa da Memória

Redação | 19/05/2010 15:57

Uma das áreas mais antigas e palco do crescimento da cidade no início do século passado, vai ganhar uma casa da memória para preservar a história de Campo Grande.

A Estação Ferroviária, prédio inserido em área tombada pelo patrimônio nacional, será transformada em Centro de Memória Ferroviária, com R$ 2,6 milhões em recursos do PAC Cidades Históricas.

O Centro de Memória Ferroviária será instalado no prédio com aproximadamente 2 mil metros quadrados para abrigar centro de documentação com fotos, vídeos, documentos, objetos que contam a história da ferrovia na capital de Mato Grosso do Sul.

O local contará ainda com espaços para atividades de lazer, eventos, educação patrimonial e feiras culturais; um setor de lazer gastronômico com lanchonete, outro de turismo cultural com loja para venda de produtos culturais, regionais, como artesanato, cds, postais, lembranças diversas e até erva-mate, um dos símbolos sul-mato-grossenses.

A construção do Centro de Memória Ferroviária é a primeira ação no Plano de Revitalização do centro. Do PAC Cidades Históricas, Campo Grande receberá ao todo R$ 101 milhões, que serão aplicados em diversas áreas da cidade para criação de um circuito cultural.

O eixo de animação cultural terá início no Horto Florestal, passando pela Orla Morena e chegando até a Esplanada Ferroviária. Há intenção ainda de implantar um trem turístico ligando o Centro de Belas Artes, que será erguido no prédio onde seria a rodoviária no bairro Cabreúva, à Estação Ferroviária.

Além do prédio da estação ferroviária, os recursos do PAC serão aplicados para reestruturação no Armazém Cultural, nos galpões de manutenção dos trens, na rotunda da ferroviária e em outros prédios do Complexo.

Amanhã às 19 horas será assinado o Acordo de Preservação do Patrimônio Cultural de Campo Grande. O documento é um convênio entre Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande. A solenidade acontece no Armazém Cultural, com a presença de Luiz Fernando de Almeida, presidente Nacional do Iphan.

Os R$ 101 milhões do PAC Cidades Históricas serão aplicados na requalificação da Rua Dr. Ferreira, na Vila dos Ferroviários, revitalização do Museu José Antônio Pereira, na Avenida Guaicurus, da Praça Aquidauana e do Memorial da Cultura Indígena. As obras contemplam ainda a construção de habitações, requalificação do espaço da escola Estadual Maria Constança de Barros Machado, da comunidade Quilombola Tia Eva e da Igreja São Benedito, dentre outras.

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