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Cidades

Estacionar em esquina virou prática dos campo-grandenses

Redação | 04/12/2009 07:16

Apesar de proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro, a prática de estacionar a menos de cinco metros das esquinas é comum entre os campo-grandenses.

Apenas na rua da Paz, na região central, vários são os exemplos de veículos parados nos cruzamentos, inclusive, em frente à rampa de cadeirantes e até sobre a faixa de pedestres, todos em esquinas.

A lei tem uma justificativa, com importância revelada na maioria dos acidentes na via. Ao estacionar na esquina, o motorista atrapalha a visão de quem tenta passar no cruzamento das ruas e acaba causando colisão.

"Isso acontece em 99% das esquinas de Campo Grande, principalmente no centro", afirma a assistente administrativa Maria Aparecida Belinati, de 54 anos, que teve que dividir a faixa de pedestre com uma caminhonete que estava estacionada no cruzamento da rua Bahia com a rua da Paz, nesta tarde.

"Você tem que ficar prestando mais atenção nos carros e se atrapalha", reclama. Para ela, a postura dos motoristas representa falta de educação no trânsito e de gentileza com os pedestres.

Com o carro parado na esquina da rua Goiás com a rua da Paz, a assistente de gabinete Carolina Sartori, de 27 anos, ficou surpresa ao saber que não poderia estacionar no local.

"Aqui é uma vaga", disse convicta. Ao saber que a manobra não era permitida pelo Código de Trânsito, Carolina rebate dizendo que não aprendeu isso na auto-escola.

Ao ver um veículo sobre a faixa de pedestres na esquina da rua da Paz com a Espírito Santo, o operador de subestação Aparecido Nascimento, de 53 anos, confessa que também já estacionou próximo da esquina.

Ele justifica a infração dizendo que ela é resultado da falta de vagas para estacionar no centro, e garante que sempre que faz isso permanece dentro do veículo caso precise sair do local. "Sei que atrapalha tanto a visibilidade quanto a passagem do pedestre", reconhece.

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