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Cidades

Estoque de cantina da Máxima é reforçado para fim do ano

Redação | 01/12/2010 11:46

Caminhonetes carregadas com sorvetes, refrigerantes, salgadinhos de polvilho e milho demonstram o entusiasmo de vendas para o fim do ano até dentro do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste.

Hoje de manhã (1º), quando era feito pente-fino no presídio, os veículos entraram na unidade para abastecer a cantina.

Um distribuidor de linha, lã e barbante também já fez as entregas dos produtos na unidade para abastecer com matéria-prima os internos que trabalham dentro da penitenciária, na confecção de redes ou bolas de futebol.

O vendedor, cujo nome será preservado, revelou ao Campo Grande News que a expectativa é boa para as vendas deste fim de ano.

Variedade e preço bom - Na cantina do presídio são os internos que coordenam o estoque e que trabalham diretamente nas vendas. Com a proximidade das festas o movimento cresce, junto com a necessidade de se adquirir mais produtos e novas variedades.

Os preços, segundo policiais militares que trabalham no Estabelecimento Penal, são compatíveis aos praticados em mercearias de bairros da Capital.

Passado - A cantina já foi alvo de investigação desencadeada depois do mutirão carcerário do ano passado. O procedimento foi arquivado pelo MPE (Ministério Público Estadual). No entender do MPE, não havia indícios de irregularidades, isso com base na vistoria feita em 2009.

Em operação pente-fino feita em maio deste ano flagrou uma espécie de mercearia dentro de uma cela do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Caixas de leite, de leite condensado, fardos de refrigerante, isqueiros, condimentos, doces, latas de salsicha e milho, entre outros itens, foram encontrados no local, em desacordo com as normas internas.

Pela regra, apenas presos que têm bom comportamento podem trabalhar na cantina e a ação deflagrou um esquema de venda ilegal de mercadorias, que foi desarticulado.

Detalhamento - A assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) foi procurada para detalhar o que mudou na cantina desde o mutirão carcerário, porém, não foi possível o contato pelo telefone fixo e celular.

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