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Cidades

Estudo revela que aqüífero Guarani pode ser 10% menor

Redação | 05/07/2008 10:00

Um novo mapeamento do aqüífero Guarani, localizado em boa parte em Mato Grosso do Sul, revela que a maior reserva subterrânea de água doce das Américas pode não ser tão inesgotável como se anunciava há alguns anos.

Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo de hoje (5), dá conta de que o mapa, ainda em fase de finalização, realizado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), constata que o fluxo de água na camada geológica que forma a reserva é mais lento do que o registrado anteriormente em outros estudos.

Em outras palavras, se o ritmo de extração de águas em determinado local do aqüífero for muito intenso, a água se esgota e leva tempo para reaparecer. Ou seja, pode ser um risco apostar na reserva como fonte para suprir a demanda de consumo de água.

De acordo com a matéria, um provável resultado do novo mapeamento é a revelação de que o aqüífero pode ser 10% menor do que se imaginava, em função de novos critérios geológicos adotados para o projeto internacional de proteção do reservatório, do qual a Unesp participa.

A publicação alerta para problemas regionais como a poluição da agricultura, com a prática de irrigação com vinhaça, e a entrada de agentes contaminantes nas águas por meio de poços escavados sem precaução.

O mapa hidrogeológico está sendo realizado pelo Laboratório de Estudo de Bacias, da Unesp, e deve ficar pronto até o fim do ano.

A reserva estende-se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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