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Cidades

Evidências fazem Polícia pedir prisão de empresário

Redação | 02/07/2010 10:58

O delegado titular do 4º Distrito Policial, Wellington Oliveira, vai pedir a prisão temporária do empresário Luiz Afonso Santos de Andrade, de 42 anos, diante de elementos que contradizem as informações prestadas por ele sobre as roupas que usava e local em que estava na madrugada em que a esposa dele, a arquiteta Eliane Aparecida Nogueira, de 39 anos, foi assassinada. O corpo dela foi encontrado carbonizado dentro do carro, na região do Tiradentes.

Além disso, a Polícia quer saber porque ele comprou R$ 50,00 de gasolina em um posto na rua 13 de maio, às 14 horas de ontem, se quando questionado se abasteceu o veículo nesta quinta-feira disse que não. Um cupom de débito encontrado no escritório da loja dele, localizado na rua José Antônio, confirma a compra.

Além disso, a foto da festa em que estava o casal, contradiz o empresário, que apresentou à Polícia roupas diferentes das que usava na última madrugada, quando ocorreu o crime.

O arquiteto Luiz Pedro Scalise, que era amigo de Eliane e acompanhava os dois na festa, foi chamado pelo delegado titular do 4º Distrito Policial, Wellington Oliveira, e mostrou uma foto tirada ontem à noite.

O casal foi junto à festa, no carro de Eliane, um Polo e, segundo depoimento de Scalise, ninguém notou qualquer desentendimento ao longo da noite. Eles chegaram ao evento, no bufê Ondara, por volta de 22 horas, depois decidiram sair para jantar, o casal em um carro e o arquiteto em outro.

Como o restaurante estava fechado, foram embora e foi a última vez que Scalise viu a amiga. Sobre a relação do casal, o arquiteto foi sucinto: "O que sei é o que todos sabiam", disse, referindo-se ao fato de brigarem muito. Em 2009, inclusive, foi registrado boletim de ocorrência de agressão mútua.

Outra pessoa ouvida esta manhã foi o porteiro do residencial Ilha Bela, localizado na Avenida Mato Grosso, local em que o casal morava. Ele conta que entra às 22 horas no prédio e que não viu o casal saindo ou chegando até às 6 horas. Já o empresário disse que após retornar da festa com a esposa a deixou no apartamento e saiu com o carro dele, um Volvo. Luiz Afonso, que nega envolvimento no crime, presta depoimento neste momento.

Os dois eram casados há dois anos e meio e teriam rompido o relacionamento há três dias.

Casa Cor

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